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Entrevista com o Artista Lenny Lopes (www.lennylopesart.com): Cores, Natureza e Inspiração – Tela “Iddu”

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Lenny Lopes (@lennylopesart) é uma artista brasileira que vive e trabalha em Londres. Nasceu no Maranhão e cresceu em Brasília. Viveu em diferentes países, acumulando conhecimento das diferentes culturas e junto com as suas experiências de infância, expressa em suas obras a sua interpretação sobre a vida e a natureza, em um estilo único de pintura pós-impressionista. Seus trabalhos abstratos em cores vivas são realizados em acrílico, resina e tinta sobre fotografia. No estilo Art Pop, Lenny usufrui da tecnologia e técnica mista, utilizando resina com pigmentos e Dimonte Dust.

Através de seu trabalho, Lenny tenta mostrar a beleza das cores dentro de um contexto cultural contemporâneo. Presente em diversas exposições coletivas e individuais brasileiras e internacionais. Suas obras integram coleções particulares em diferentes países do mundo.

De onde você tirou inspiração para criar a obra “Iddu” de 200×160cm Acrílico sobre Tela?

“Iddu”, nasceu em Stromboli-Itália,

Stromboli é uma ilha no Mar Tirreno, na costa norte da Sicília, que contém o Monte Stromboli, um dos quatro vulcões ativos da Itália.

Durante as férias dos sonhos em Stromboli, minha primeira conexão com a ilha foi um momento mágico, me vi rodeado de sua beleza, e dessa poderosa energia que penetrava em minha pele como se fosse uma sensação elétrica percorrendo meu corpo, minha  mente foi sequestrada pela imensa beleza local.

Stromboli tem estado em erupção  nos últimos 2.000-5.000 anos, todos os dias, a cada meia hora, para liberar a sua pressão.

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O Vulcão é chamado pelos seus habitantes (o Estrombolianos)

Struògnoli, ou mesmo Iddu no siciliano,  em referência à natureza divina que foi atribuída às características naturais incontroláveis. O nome vem do grego antigo Erpovvú^n (redondo) devido ao seu formato.

Quando observei o vulcão pela primeira vez, em erupção para mim foi uma explosão de cores e sentimentos com as chamas de fogo derramando sobre as águas azuis do mar que o a rodeia. E uma voz calma, doce e suave sussurrava ao meu ouvido dizendo que eu tinha que passar toda essa imensa emoção para a tela. Daí nasceu “Iddu”!

Pode compartilhar mais sobre o trabalho, método e técnica por trás de “Iddu”?

200×160cm Acrílico sobre Tela

A obra foi realizada em forma abstrata em cores vivas em acrílico sobre tela.

Tive a oportunidade de criar enquanto apreciava a vista do vulcão com a beleza das explosão que ocorria durante o processo de criação da Obra.

Hoje tela “Iddu” faz parte de duas exposição simultâneas e de diferentes formas de exposição de arte do projeto “BANDEIRAS E CORES ENTRE NÓS” no Brasil, projeto realizado pela Arte2 ( @_arte2_) que já percorreu diferentes cidades no Brasil e Europa, através da curadoria da Ana Arcioni (@anaarcioni), galerista da Viridis Gallery (www.viridisgallery.com):

Em FORTALEZA – CEARÁ, de 29 Agosto a 29 Novembro, com a chancela do Hotel

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Sonata de Iracema, no espaço cultural Ana Amélia através da organização de Lilia Quindere, com a tela original “Iddu” e  mais 20 artistas.

No RIO DE JANEIRO, no Centro Cultural Correios, de 01 de Setembro a 14 de Outubro, com a imagem da tela Iddu reproduzida em voil de 200x125cm com mais 35 artistas.

Como é a sensação de voltar ao Brasil e compartilhar sua arte com uma proposta tão bela?

É uma mistura de saudade e conexão com minha cultura de origem, mas também uma oportunidade de mostrar o que a vida no exterior me proporcionou de forma colorida e bela. Mesmo nos dias mais cinzentos, quando estou criando, tudo ao meu redor se torna colorido, alegre e pacífico. Quero transmitir essa sensação através de minhas exposições.

Você tem planos de trazer uma exposição sua para o Brasil?

Sim, tenho o objetivo de trazer minha arte de volta ao Brasil e inspirar crianças e adolescentes a compreender a importância da arte. Acredito que, com o apoio de outros artistas e especialistas em arte, podemos desenvolver um movimento artístico transformador.

Quem é Lenny Lopes quando ninguém está vendo?

Quando ninguém está vendo, sou uma pessoa que busca uma vida positiva, valoriza a família e é movida pela arte. Sou aventureira, sempre em busca de novas experiências e emoções que alimentem minha necessidade criativa.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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