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Tribunal de Contas

TCE destaca elaboração de orçamento e efetividade de auditoria no segundo dia da Jornada de Contabilidade

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A palestra “Elaboração do Orçamento”, ministrada pelo analista de controle externo do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), Antônio José Rodrigues, abriu a participação da Corte de Contas no segundo dia da IX Jornada de Contabilidade Pública, nesta quinta-feira (28). No fim do dia, foi a vez coordenadora de Auditoria do Estado, Jeane Pinheiro Santos, ministrar o tema: “Auditoria Concomitante como Ferramenta de Efetividade das Ações de Controle” e concluir a programação. 
Antônio Rodrigues convidou os participantes da Jornada a refletirem sobre a importância da Lei Orçamentária a partir de três pilares: a execução do planejamento, o controle das políticas orçamentárias e a avaliação dos resultados. “O projeto de orçamento é um documento importantíssimo. Ele vai orientar o planejamento para os anos seguintes, vai orientar a execução, o controle e a avaliação”, resumiu o analista.
Jane Santos apresentou como o trabalho de auditoria contribui para a gestão pública e para a sociedade, especialmente a auditoria concomitante. Ela também apresentou alguns casos deste tipo de atuação do TCE em todo o estado. 
“A auditoria pode contribuir com a gestão, porque podemos, nas nossas propostas de encaminhamento, sugerir a correção de irregularidades, aumento de transparência, aperfeiçoamento dos controles internos, evitar malversação de recursos, obter ressarcimento de recursos públicos durante os trabalhos, entre outros benefícios”, enumerou.

Programação – O segundo dia da Jornada contou também com a participação de Roberto Miranda Pimentel Fully, com a palestra: “Orçamento Participativo com Mecanismo de Governança e Accountability e de João Eudes Bezerra Filho, que ministrou o tema “Implantação do Sistema de Custos na Administração Municipal”. 

Na parte da tarde Cláudio Maia apresentou a “Retenção de Imposto no Âmbito dos Municípios, seguido por Maria da Conceição Barros de Rezende Ladeira com o tema “Qualidade da Informação Contábil e Fiscal da Matriz de Saldos Contábeis – MSC” e “Tecnologia da Informação, Inteligência Artificial, Inovação – Caminho para Eficiência dos Municípios, com Danilo Monte Mor Soares. 
A IX Jornada de Contabilidade Pública é realizada pelo TCEMG, em conjunto com o Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais e a Associação Mineira de Contadores Públicos, por meio da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo. 
 

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Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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