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Tribunal de Contas

Analistas do TCEMG encerram série de palestras da IX Jornada de Contabilidade Pública

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A Jornada da Contabilidade Pública de 2023 foi encerrada, na sexta-feira (29/09), se destacando pelo grande público participante. Além de centenas de pessoas que passaram pelo auditório do TCEMG ao longo dos três dias de palestras, os vídeos das apresentações já possuem quase 5 mil visualizações até o fim dessa tarde (29/09). Para ver a íntegra das cerca de 20 horas de palestras da IX Jornada de Contabilidade Pública, acesse a TV TCE, o canal do Tribunal de Contas mineiro no Youtube.
 
Dois analistas de controle externo do Tribunal de Contas mineiro palestraram no encerramento da jornada. Pela manhã, Alex Lopes, coordenador de Fiscalização Integrada dos Municípios, proferiu a palestra “O Suricato e Análise de Dados do Orçamento Público”. Ele apresentou a Diretoria de Fiscalização Integrada e Inteligência do TCEMG (Suricato) e explicou como pode-se tirar informações relevantes de dados contábeis.
 
Lopes discorreu sobre receitas e despesas e mostrou casos concretos de dados contábeis apresentados por municípios mineiros ao Tribunal. Ele destacou que “a contabilidade auxilia, e muito, as tomadas de decisões dos gestores públicos”, reforçando que “os números da contabilidade pública representam políticas de habitação para quem perdeu tudo, políticas de educação para nossas crianças, políticas de saúde para modernizar hospitais e qualificar o atendimento médico. Os números não são apenas números, são pessoas”.
 
Pela tarde, o analista José Francisco Vieira Júnior encerrou a série de palestras falando sobre “SICOM – Acompanhamento da LRF”. Ele apresentou o Sistema Informatizado de Contas dos Municípios (SICOM), em que os gestores públicos devem enviar dados e informações sobre as despesas e receitas, destacando que o TCEMG acompanha mensalmente o cumprimento dos preceitos legais definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 
 
O analista ainda apresentou o “Fiscalizando com o TCE”, ferramenta virtual do Tribunal que permite ao cidadão acompanhar os gastos e receitas de todos os municípios mineiros, de forma simples e objetiva. 
 
O último dia da IX Jornada de Contabilidade Pública contou, ainda, com palestras sobre o “Plano de Implantação de Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP)” e “Procedimentos de Encerramento de Exercício e Qualidade das Demonstrações Contábeis”.
 

IX Jornada da Contabilidade Pública 3° dia

 

Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

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Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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