Política
Mulheres refugiadas, migrantes e apátridas pautam debate na ALMG

O mundo vive uma crise mundial de refugiados, migrantes e apátridas. E o Brasil, em especial Minas Gerais, não está fora desse contexto. Por isso, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher realiza audiência pública nesta segunda-feira (2/10/23) para debater a situação dessa população em Minas Gerais, em especial, das famílias nessa condição lideradas por mulheres. A reunião acontecerá a partir das 14 horas, no Plenarinho II da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A audiência acontece atendendo a requerimento da deputada Ana Paula Siqueira (Rede), que é presidenta da comissão e vice-líder da Bancada Feminina na ALMG. Ela lembra que em 2021, o Comitê Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Apátrida, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo de Minas Gerais (Comitrate) já iniciou a elaboração do primeiro plano estadual para tratar do tema.
E coube à deputada Leninha, 1ª-vice-presidenta da ALMG, apresentar o Projeto de Lei (PL) 3.200/21, que institui a Política Estadual para a População Migrante de Minas Gerais. A proposição já foi aprovada de forma preliminar (1º turno) pelo Plenário da ALMG no último dia 14. Agora, a matéria aguarda aprovação de parecer pela Comissão de Direitos Humanos para ser finalmente votada de forma definitiva (2º turno) pelo Plenário.
Segundo Ana Paula Siqueira, este é momento de voltar a discutir o tema porque, além da preocupação com o acesso de refugiados, migrantes e apátridas a direitos básicos tais como saúde, educação, moradia e trabalho digno, o futuro plano estadual também pode garantir uma estrutura para acolhimento dessas pessoas a fim de que elas encontrem em Minas Gerais um novo endereço para viverem em segurança.
De acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM) são mais de 58 mil imigrantes de centenas de nacionalidades registrados e residentes em 499 municípios mineiros. E entre 2018 e 2020, cerca 500 brasileiros que emigraram para outros países retornaram para Minas Gerais.
No Brasil, segundo dados da Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) divulgados na última edição do relatório “Refúgio em Números”, apenas em 2022 foram feitas 50.355 solicitações da condição de refugiado, provenientes de 139 países. As principais nacionalidades solicitantes em 2022 foram venezuelanas (67%), cubanas (10,9%) e angolanas (6,8%).
Em 2022, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) reconheceu 5.795 pessoas como refugiadas. Os homens corresponderam a 56% desse total, e as mulheres, a 44%. Além disso, 46,8% das pessoas reconhecidas como refugiadas eram crianças, adolescentes e jovens com até 24 anos de idade.
Do total, 57,8% das solicitações apreciadas pelo Conare foram registradas nos estados que compõem a região norte do Brasil. Roraima concentrou o maior volume de solicitações de refúgio apreciadas em 2022 (41,6%), seguido por Amazonas (11,3%) e Acre (3,3%).
No ano de 2022, a categoria de fundamentação mais aplicada para o reconhecimento da condição de refugiado foi “Grave e Generalizada Violação dos Direitos Humanos”, responsável por 82,4% do total de fundamentações, seguida por “Opinião Política”, que representou 10,9% desse total.
Sedese tem Diretoria de Políticas de Migração
Para a reunião foram convidados o diretor estadual de Políticas de Migração e de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo da Secretaria de Estado de Defesa Social (Sedese), Alexandre Norberto Canuto Franco, o representante do Acnur, William Torres Laureano da Rosa, a coordenadora de Projetos da OIM, Juliana Miranda Brochado, e a analista de proteção e a agente de acolhida do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR Brasil), respectivamente, Jéssica Avelino e Eliana Milene Pepino.
Também foram chamados representantes da Cátedra Sérgio Vieira de Mello da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), ligada ao Acnur, do Coletivo de Mulheres Migrantes (Cio da Terra), das Defensorias Públicas federal e estadual, e, por fim, do Conselho Regional de Psicologia da 4ª Região.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG


ESPORTES
De campeão olímpico a campeão do povo: Maurício do Vôlei reafirma compromisso com os brasileiros e derrota o retorno do DPVAT

Ontem foi escrita mais uma página de uma história que já inspirou milhares de brasileiros. A Câmara dos Deputados rejeitou a volta do famigerado DPVAT, o imposto que, durante anos, pesou no bolso de milhões de cidadãos. Entre os nomes que se destacaram nesta batalha, está o deputado federal Maurício do Vôlei, um homem cuja trajetória é marcada pela entrega, pela superação e pelo compromisso inabalável com a nação.
No início do ano passado, ao votar favoravelmente à retomada do DPVAT por engano, Maurício não fugiu de sua responsabilidade. Reconheceu o erro publicamente e, com humildade, pediu desculpas ao povo brasileiro, mostrando que lideranças fortes também sabem ser humanas. Desde então, o deputado trabalhou incansavelmente para provar que sua luta vai além de um voto ou de um discurso — ela é pela proteção dos valores que sustentam nosso país: a família, a fé e a liberdade.
“Sempre defenderei os brasileiros, assim como defendi as cores da bandeira nas quadras. Minha missão não mudou. Não sou daqueles que mudam de camisa para agradar ou vencer uma eleição. Fui, sou e sempre serei conservador, defensor da família, do trabalho honesto e do futuro das próximas gerações”, afirmou o parlamentar, emocionado, logo após a vitória no plenário.
Assim como em sua carreira no vôlei, Maurício jogou limpo. Diferente de muitos que alternam entre partidos e bandeiras de acordo com o vento político, ele permaneceu firme em seus princípios no PL. Para ele, o mandato não é sobre garantir reeleição; é sobre construir um legado — um Brasil que mantenha suas raízes e seu povo livre de amarras.
Ontem, a Câmara mandou um recado claro ao país: impostos que penalizam ainda mais os trabalhadores brasileiros, como o DPVAT, não têm espaço aqui. E Maurício do Vôlei deixou registrado que está e sempre estará em defesa das pessoas que acreditam num Brasil forte e justo.
Se ontem ele estava nas quadras levantando troféus pelo Brasil, hoje ele ergue as bandeiras da família, da justiça e do povo. Maurício do Vôlei segue sendo um campeão — não só no esporte, mas na vida pública.
-
Coluna Minas Gerais5 dias atrás
CAAMG abre a primeira semana da Campanha de Vacinação Antigripal para a advocacia de Minas Gerais
-
Coluna Minas Gerais5 dias atrás
Lactalis investe R$ 291 milhões em Minas
-
Coluna Minas Gerais6 dias atrás
Falta de planejamento e o alto custo na mesa do consumidor
-
Coluna Minas Gerais6 dias atrás
Fabriciano inicia obra de 500 moradias
-
Coluna Minas Gerais6 dias atrás
Inscrições abertas para 3ª Maratona Faemg Jovem
-
Coluna Minas Gerais4 dias atrás
Sobretaxa reduzirá investimentos em MG
-
Coluna Minas Gerais3 dias atrás
Poços confirma caso de febre amarela
-
Coluna Minas Gerais2 dias atrás
Uberlândia lidera adesão à energia solar