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Operação Anthrax é deflagrada pela PCMG em Salinas

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Divulgação/PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (4/10), a operação Anthrax, em Salinas, na região Norte do estado. Durante a ação, os policiais cumpriram quatro mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Além disso, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas.

Investigação

Conforme explicou o delegado José Eduardo Gomes dos Santos, a ação policial é resultado de quase dois anos de investigação, por meio da qual a PCMG identificou integrantes de uma associação criminosa voltada para o tráfico com alto grau de organização.

Segundo o delegado, os policiais apuraram que os investigados usavam um sistema gerencial e atuavam como se fossem uma empresa. “Na organização, eles dividiram todas as tarefas. Cada membro era responsável por sua função específica, que incluía logística, transporte da droga, armazenamento, reposição de mercadoria, negociação de preços, determinação de quantidades de droga, dentre outros”, revelou José Eduardo.

Com a investigação avançada, a equipe apurou que eles movimentavam grande quantidade de entorpecentes na região. O modelo organizacional implantado permitia controle de estoque com divisão inteligente em que nenhum membro permanecia sem drogas para comercializar.

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A investigação apontou, ainda, que a negociação era constante, típica da prática empresarial, sendo os valores arrecadados barganhados conforme a quantidade adquirida. Havia entre os integrantes também a imposição de quantidade mínima ou máxima, para uso ou revenda.

O delegado salienta que, a audácia dos traficantes era insurgida pelo empreendedorismo, uma vez que arquitetavam a introdução de novas drogas no mercado consumidor. Dessa forma, testavam a aceitação e o retorno lucrativo. “Como uma empresa, ainda que voltada para o crime, os investigados tinham por finalidade o lucro. Eles recebiam diariamente pagamentos realizados por Pix”, esclareceu Santos.

As movimentações financeiras suspeitas estão sendo investigadas pela PCMG com a colaboração do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A Polícia Civil também está analisando os patrimônios dos investigados que foram adquiridos com valores ilícitos, os quais serão alvos de medidas judiciais.

Antecedentes

Todos os suspeitos possuem antecedentes criminais. Inclusive, no curso das investigações, a PCMG comprovou o envolvimento de um deles no crime de latrocínio tentado, ocasião em que o investigado teria atirado na vítima para roubar. O crime é investigado em Inquérito policial que tramita na Delegacia em Salinas.

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Após os procedimentos de polícia judiciária, os investigados foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça.

A operação Anthrax foi realizada pela Delegacia de Polícia Civil em Salinas, com o apoio da Delegacia Regional em Taiobeiras, Delegacia em Rio Pardo de Minas e Coordenação de Operações com Cães (COC).

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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