Pesquisar
Close this search box.

Tribunal de Contas

Tribunal de Contas suspende o Programa de Gestão de Portfólio, do governo estadual

Publicados

em

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, em sessão de Tribunal Pleno realizada hoje (04/10/2023), referendou a decisão monocrática do conselheiro Durval Ângelo, que havia suspendido a continuidade do Programa de Gestão de Portfólio da Codemge, gerido pelo governo estadual. Em sessão presidida pelo conselheiro Gilberto Diniz, a decisão monocrática foi aprovada por maioria, com votos vencidos dos conselheiros Wanderley Ávila e Cláudio Terrão, este parcialmente.

A medida cautelar foi requerida pelo Ministério Público junto ao TCEMG (processo nº 1.119.745), tendo como representadas a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG) e Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (CODEMGE). A representação “aponta supostas condutas irregulares e antieconômicas no desenvolvimento das políticas de desestatização”.

Na decisão, o conselheiro determinou a suspensão da “assinatura de contratos resultantes de licitações adjudicadas e homologadas, bem como se abstenham de aplicar as regras do RILC da CODEMIG/CODEMGE que permitem a redução do valor de avaliação de bem ou direito em procedimento de alienação (art. 59, §§2º e 3º, e art. 60), até a apreciação do mérito dos fatos representados, sob pena de aplicação de multa, nos termos do art. 85, III, da Lei Complementar Estadual n. 102/2008”.

Leia Também:  TCEMG analisa o uso dos saldos de fundos municipais de previdência em extinção

E também concedeu o prazo de até 15 dias úteis para que os responsáveis pelas duas empresas apresentem “defesa e/ou documentos acerca das irregularidades apontadas na manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal” e também constantes no e no relatório técnico da Coordenadoria de Fiscalização de Concessões e Privatizações, órgão técnico da Corte de Contas.


Márcio de Ávila Rodrigues/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

Publicados

em

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

Leia Também:  Presidente do TCE prestigia os 20 anos da Advocacia-Geral do Estado

Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA