Minas Gerais
Confira o resultado da enquete que escolheu os nomes dos novos cães da Polícia Civil de Minas Gerais
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou o resultado da enquete para a escolha dos nomes dos novos cães da Coordenação de Operações com Cães (COC) da instituição.

Os nomes, escolhidos por meio de votação pela internet, são Athos e Colt. Agora, os filhotes estão prontos para iniciar os treinamentos na Academia da Polícia Civil (Acadepol). Com o olfato e audição apurados, em breve eles irão contribuir para o combate à criminalidade.
A campanha foi realizada de 22/9 a 3/10 e teve grande adesão popular. O resultado foi divulgado nessa quarta-feira (4/10), Dia Mundial dos Animais. Foram quase 10 mil votos. A população pôde escolher entre as seguintes opções: Athos, Argos ou Horus, para o primeiro filhote; e Colt, Rock e Sig, para o segundo. Athos venceu com 1.992 votos e Colt foi o escolhido por 2.052 pessoas.
Treinamento
Conforme a equipe da Coordenação de Operações com Cães (COC) da PCMG, nessa fase, os filhotes, nascidos no dia 16/8, passam por treinamentos de obediência, controle e de detecção. Os animais, por meio de reforços, começam a ter contato e entender qual odor ele deve buscar.
Ainda sobre o treinamento, o coordenador da COC, investigador Mateus Picinin, explica: “A partir de 35 dias, iniciam-se exercícios simples de captura de movimentos e, principalmente, de socialização, sempre baseado em atividades lúdicas para o cão”.
Segundo ele, “A evolução é gradativa e de acordo com a resposta de cada filhote. É importante salientar que nem todos mostram aptidão para o trabalho. O tutor já pode ser designado nesse momento ou conforme a adaptação de cada um”.
Canil da PCMG
A COC da PCMG está localizada na capital e conta com nove cães, das raças border collie, cocker spaniel, pastor alemão e pastor belga de malinois, além de outros seis em avaliação e preparação.
Os cães da PCMG são preparados para a localização de entorpecentes, treinados de forma responsável, sem contato direto com a droga. A partir da Resolução 8.263, a preparação desses animais será estendida para mais áreas, como por exemplo localização de cadáver e de pessoas.

Em ações policiais, os cães são transportados em carro próprio, adaptado, com ventilação, ar condicionado e iluminação, facilitando o manejo do animal.
Em média, os cães atuam na instituição até os 8 anos, quando passam por avaliações mais constantes, podendo chegar até 10 anos, quando serão aposentados. Depois disso, os cães são doados seguindo critérios do COC, tendo como prioridade o policial que o acompanhou durante sua jornada.
Somente este ano, a COC já foi empenhada em 70 acionamentos, entre apoios policiais e operações e eventos.
Trabalho terapêutico
Por meio de parceria com o Hospital Paulo de Tarso, os cães da PCMG participam também do trabalho de Terapia Assistida por Animais, que consiste em acompanhar pacientes com dificuldades motoras na realização de exercícios fisioterapêuticos, sempre acompanhados com um profissional da saúde.
O contato com os animais resulta em inúmeros benefícios ao paciente, que libera hormônios relacionados ao prazer e bem-estar, impactando em melhoras na saúde motora, emocional e psicológica.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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