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PCMG realiza operação Ágio de Sangue em Pirapora

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Divulgação/PCMG

Nesta sexta-feira (6/10), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a primeira fase da operação Ágio de Sangue, em Pirapora, Norte do estado. A ação policial terminou com a prisão preventiva de cinco pessoas, cinco mandados de sequestro de bens efetuados e oito de busca e apreensão, sendo recuperado montante aproximado de R$ 500 mil.

De acordo com o delegado Raphael Capita, as investigações iniciaram com o registro de ocorrência de um furto qualificado pelo abuso de confiança por parte do funcionário de uma grande rede de lojas de móveis e eletrônicos. “Conforme investigamos, ele havia subtraído 50 celulares, dois tablets e dois notebooks. Seguindo com as apurações, constatamos que o suspeito foi compelido a realizar o furto para quitar dívida com um agiota, o que se tornou impossível em razão dos juros altíssimos”, revelou.

Subtraídos os aparelhos eletrônicos, os equipamentos foram entregues a um grupo de receptadores que os oferecia abaixo do preço de mercado e, após obter os valores, fazia com que retornassem ao grupo criminoso liderado pelo agiota.

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Levantamentos da Polícia Civil revelam que o suspeito de agiotagem realizava a cobrança de valores com muita violência e grave ameaça. Na casa dele, os policiais apreenderam um bastão/taco na casa dele. “Em suas redes sociais, o investigado ostentava vida luxuosa, viagens para destinos turísticos paradisíacos, como Dubai e Chile, e bens de alto valor, como as motocicletas apreendidas na residência e sequestradas judicialmente”, informou o delegado.

O grupo de receptadores dos bens obtidos por extorsão como pagamento pelo empréstimo de alto juros – que eram revendidos posteriormente – também possuí muitos veículos na garagem e uma residência de alto padrão em fase de construção parcial. “Todos os elementos investigativos apontam que o suspeito de agiotagem e o grupo apresentavam padrão de vida incompatível com seus possíveis rendimentos lícitos”, observa Raphael Capita.

“Ao deflagrar a primeira fase da operação, a Polícia Civil de Minas Gerais reafirma seu compromisso com o combate aos crimes contra a economia popular, de associação criminosa, crimes patrimoniais violentos ou não, bem como lavagem de capitais”, atestou o delegado regional em Pirapora, Diego Cardoso Matos.

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A operação Ágio de Sangue contou com um contingente de 40 policiais civis, lotados em Pirapora, Buritizeiro, Várzea da Palma, Três Marias, Corinto e Curvelo.

Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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