Rural
Agronegócio brasileiro participa de feira na Alemanha e espera negociar US$ 3,5 bilhões
O Brasil está representado na Anuga 2023, uma renomada feira internacional da indústria de alimentos e bebidas sediada em Colônia, Alemanha, reconhecida como uma das maiores do mundo.
As expectativas são elevadas, com previsões de que empresas brasileiras possam fechar negócios avaliados em cerca de US$ 3,5 bilhões durante o evento, abrangendo acordos imediatos de venda e contratos futuros para o agronegócio.
A feira deste ano, de acordo com os organizadores, reúne mais de 7 mil expositores oriundos de cerca de 100 países. O tema da feira é: abertura e transparência, confiança e parceria, tendências e transformação: No caminho para um sistema alimentar sustentável e justo, a indústria alimentar global está atualmente a passar por mudanças dinâmicas. Sendo a principal feira mundial de alimentos e bebidas, a Anuga reúne a maior comunidade industrial internacional e gera um espírito positivo de otimismo.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que está na Alemanha com uma comitiva, representando o Brasil, enfatiza a Anuga como uma vitrine crucial para exibir a qualidade dos produtos brasileiros, destacando o compromisso com a sustentabilidade. Ele também participou da inauguração do Pavilhão Brasileiro, onde as negociações para ampliação de acordos internacionais, a conquista de novos mercados e a promoção de produtos estão em curso.
O evento conta com a presença de 254 empresas brasileiras, distribuídas em seis pavilhões, organizados pela ApexBrasil, Abiec e ABPA, demonstrando a relevância da indústria alimentícia brasileira no cenário global, conforme destacado pelo presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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