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Botafogo e Athletico empatam; Fogão segue líder isolado do Brasileirão

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Começou na noite de sábado (21) e só terminou na tarde de domingo (22), com um importante ponto conquistado pelo Furacão! O jogo contra o líder do Brasileirão foi marcado pela falta de iluminação no Estádio Nilton Santos e um tempo quase inteiro disputado só no dia seguinte. No placar, Botafogo 1×1 Athletico.

Os dois gols foram marcados ainda no sábado. Tiquinho Soares colocou o time carioca na frente. Pablo, aproveitando um cruzamento de Cuello, empatou para o Rubro-Negro.

Com o resultado, o Athletico chegou a 45 pontos conquistados e segue bem posicionado na luta por uma vaga na CONMEBOL Libertadores 2023. O próximo desafio está marcado para quarta-feira (25), contra o América Mineiro, na Ligga Arena.

O Jogo

Desde o inicio, a partida foi marcada pelos problemas de energia no Engenhão. Mas após duas paralisações nos primeiros minutos, o jogo prosseguiu e o Furacão conseguiu criar uma boa oportunidade, quando Esquivel recebeu cruzamento e cabeceou para o meio da área, mas a zaga do Botafogo afastou.

Aos 23′, o time da casa saiu na frente. Marçal bateu escanteio, Tiquinho Soares deslocou Thiago Heleno com um empurrão e tocou de cabeça para a rede. Sem VAR devido aos problemas elétricos, o gol foi confirmado.

O Athletico não se abalou com a abertura do placar, nem com a pressão da torcida. Foi em busca do empate e quase chegou lá em um lance em que Cuello aproveitou um rebote da zaga e tentou de cabeça de fora da área. A bola passou muito perto da trave.

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E aos 40′, saiu o gol rubro-negro. Cuello recebeu pela direita, avançou rumo à linha de fundo e cruzou rasteiro na área. A zaga não conseguiu cortar e Pablo apareceu livre na pequena área. Tudo igual!

Depois disso, praticamente não teve mais jogo na noite de sábado. Ainda no primeiro tempo, foram mais três quedas de energia. O árbitro decidiu encerrar o primeiro tempo e o intervalo durou 20 minutos. E quando a partida foi retomada, apenas cinco minutos transcorreram até uma nova paralisação.

Depois de uma hora de espera, a decisão foi pela suspensão da partida e a retomada apenas às 15h deste domingo, sem público.

O complemento da partida aconteceu com muito menos intensidade. Mas quem teve as melhores chances foi o Furacão.

Em escanteio batido por Vitor Bueno, Thiago Heleno cabeceou com perigo. Pablo também aproveitou cruzamento do camisa 8 e tocou para fora.

Na melhor oportunidade do Botafogo, Bento fez uma difícil defesa, em um chute de Tiquinho Soares que desviou antes do goleiro rubro-negro espalmar.

O Athletico ainda teve mais duas boas chances. Quando Lucas Perri saiu do gol para cortar um cruzamento de Pablo para Vitor Bueno, Zapelli pegou a sobra e quase conseguiu encobrir o goleiro alvinegro. E já aos 46′, Rômulo ficou cara a cara com Perri, que conseguiu a defesa, em um lance em que a arbitragem anotou impedimento.

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FICHA TÉCNICA 

Botafogo 1×1 Athletico Paranaense

Campeonato Brasileiro 2023: 28ª rodada
Data: 21/10/2023 (sábado) / 22/10/2023 (domingo)
Horário: 21h / 15h
Local: Estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Matheus Delgado Candançan (SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Quarto árbitro: Rafael Martins de Sá (RJ)
Árbitro de vídeo: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)

Botafogo: Lucas Perri; Di Plácido, Adryelson, Victor Cuesta e Marçal; Marlon Freitas, Tchê Tchê e Eduardo (Diego Costa, aos 47′ do 2º tempo); Júnior Santos, Victor Sá (Luís Henrique, aos 41′ do primeiro tempo) e Tiquinho Soares
Técnico: Lúcio Flávio
Gol: Tiquinho Soares, aos 23′ do primeiro tempo
Cartões amarelos: Eduardo e Victor Sá

Athletico Paranaense: Bento; Cacá, Thiago Heleno e Kaíque Rocha; Cuello, Erick, Fernandinho (Hugo Moura, aos 35′ do 2º tempo) e Esquivel; Vitor Bueno, Pablo e Zapelli (Rômulo, aos 35′ do 2º tempo)
Técnico: Wesley Carvalho
Gol: Pablo, aos 40′ do primeiro tempo
Cartão amarelo: Kaíque Rocha

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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