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Tribunal de Contas

TCEMG encerra monitoramento de plano de ação da prefeitura de Santana de Pirapama

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O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, através da Primeira Câmara, encerrou o ciclo de monitoramento de um plano de ação que está sendo executado pela Prefeitura Municipal de Santana de Pirapama, cidade situada a 152 quilômetros de Belo Horizonte. O processo nº 1.077.128 tinha como objetivo o monitoramento de auditoria operacional relativa ao cumprimento das recomendações do acórdão da 1ª Câmara proferido em 11/6/2019. O objeto era a “análise de aspectos da gestão municipal, gestão escolar, as políticas e a valorização dos professores, que influenciam a qualidade da educação nos anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal, no contexto da implementação do Plano Nacional de Educação (PNE)”.
 
Os componentes da câmara aprovaram, por unanimidade, a proposta de voto do conselheiro Agostinho Patrus, em sessão ordinária realizada ontem (25/10/2023), sob a presidência do conselheiro Durval Ângelo.
 
O relator concluiu que, “por todo o exposto, determino o encerramento do ciclo de monitoramento de auditoria operacional, por considerar que o atendimento de 75% das recomendações efetuadas pelo acórdão da 1ª Câmara de 11/6/2019, nos autos da auditoria operacional n. 1.047.837 realizada na Prefeitura Municipal de Santana de Pirapama, representou percentual satisfatório e demonstrou que o presente feito contribuiu para o aperfeiçoamento da gestão pública, atingindo seu objetivo”.
 
Ele ainda recomendou ao atual gestor “que adote as medidas necessárias à conclusão das recomendações que ainda se encontram em processo de implementação, bem como promova iniciativas para a adoção daquela que ainda não foi implementada”. E também determinou que os representantes da Prefeitura, da Câmara Municipal e do Conselho Municipal de Educação de Santana de Pirapama deverão ser cientificados da decisão.
 
 

Márcio de Ávila Rodrigues/Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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