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Mato Grosso bate recorde histórico na exportação de algodão

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Mato Grosso bate marca histórica nas exportações de algodão, de 98,08 mil toneladas de pluma, estabelecendo um recorde de volume para o período, com base nos dados fornecidos pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior do governo federal).

Além disso, o total exportado na safra 2022/23, até o momento, atingiu a marca de 147,72 mil toneladas de fibra, representando um aumento de 24,87% em comparação com o total acumulado na safra anterior de 2021/22.

Destaca-se que a China, o principal comprador, tem demonstrado uma notável melhoria na demanda por pluma de algodão e foi responsável por 52,51% das exportações da fibra mato-grossense até o momento, importando um volume impressionante de 77,33 mil toneladas, estabelecendo, assim, o maior patamar de aquisição nesse período pelo país.

A seguir, Bangladesh e o Vietnã também se destacaram, contribuindo com 11,05% e 10,30%, respectivamente, nas exportações de Mato Grosso até o momento.

Diante da perspectiva de uma recuperação na demanda global por pluma de algodão nesta safra e com o ritmo constante dos embarques desde o início do ciclo, em agosto, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) projeta que as exportações atingirão um total de 1,72 milhão de toneladas no acumulado da safra, abrangendo o período de agosto do ano passado a julho deste ano. Esse volume representa um aumento de 79,40% em relação à safra 2021/22.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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