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Conab pesquisa custos de produção de produtos típicos em Minas e na Bahia

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está conduzindo, ao longo desta semana, novos levantamentos de custos de produção de produtos típicos da região, em Minas Gerais e na Bahia.

Em Minas Gerais, a pesquisa abrange informações sobre a mangaba no município de Rio Pardo e o pequi em Santo Antônio do Retiro. Na Bahia, os técnicos coletarão dados referentes à banana em Bom Jesus da Lapa e ao feijão caupi no município de Guanambi.

Durante esses trabalhos, serão coletadas informações fundamentais para a atualização e cálculo dos coeficientes técnicos, insumos utilizados, máquinas, equipamentos, serviços e outros elementos que compõem os pacotes tecnológicos dos sistemas de produção.

O custo de produção desempenha um papel essencial como ferramenta de controle e gerenciamento das atividades produtivas. Através dele, são gerados dados que auxiliam na tomada de decisões pelos produtores rurais e na formulação de estratégias pelo setor público e privado.

Além disso, essas informações desempenham um papel crucial no governo federal, sendo um dos principais parâmetros na elaboração dos preços mínimos.

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Elas também são utilizadas no cálculo dos valores de garantia, que servem como referência para o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), bem como nas avaliações para a obtenção de crédito através do Financiamento para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEE) e nas políticas de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), e na Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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