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Produtores antecipam venda da próxima safra com cautela

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A comercialização antecipada da safra de soja 2023/24 do Brasil atingiu 24,2% da projeção de colheita, superando o percentual do ano anterior, porém ainda abaixo da média histórica para esta época, conforme relato da Safras & Mercado. Em igual período do ano passado, a comercialização antecipada era de 20,6%, enquanto a média histórica para esta fase é de 34,5%.

Para a temporada de 2023/24, os produtores optaram por uma abordagem mais cautelosa em relação às vendas antecipadas, uma vez que os preços permanecem sob pressão, e eles estão financeiramente preparados, devido aos resultados positivos em safras recentes.

Em comparação com o levantamento de outubro, a comercialização avançou aproximadamente 4,5 milhões de toneladas. No que diz respeito à safra anterior (2022/23) de soja, os produtores já venderam 89,5% da produção projetada, em comparação com 84,9% no relatório anterior.

No mesmo período do ano passado, a negociação para a safra anterior estava em 89,2%, enquanto a média dos últimos cinco anos para este período é de 94,2%.

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No cenário do milho, a comercialização da “safrinha” de 2023 atingiu 71% da produção prevista, superando os 69,2% registrados no mesmo período do ano anterior. A média histórica para esta fase é de 74,7%.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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