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FPA nega estar negociando vetos do marco temporal com o governo

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O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, negou nesta terça-feira (07.11) que hajam quaisquer negociações com o governo federal em relação aos vetos do PL 2903/2023, do marco temporal.

Lupion classificou como “mero boato” a declaração do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, que sugeriu que a inclusão do marco temporal na pauta do Congresso tinha como propósito facilitar a aprovação das alterações no sistema tributário, em resposta a uma solicitação da bancada ruralista.

“As negociações deveriam ter ocorrido antes da votação, antes de qualquer decisão judicial. O diálogo deveria ter ocorrido nesse momento. Não vamos trocar projetos por aprovações. A elaboração da pauta é uma responsabilidade do presidente do Congresso e dos líderes partidários. Esse tipo de proposta não tem cabimento e jamais se concretizará”, afirmou.

Lupion destacou que, embora ainda haja reuniões até amanhã (09.11), data agendada para a análise dos vetos, a bancada não abrirá mão da questão do marco temporal. “Não haverá sessão sem que o veto 30, que trata do marco temporal, seja incluído na pauta. Isso é de interesse de muitos, e já comuniquei isso aos líderes na Câmara e no Senado”, acrescentou.

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Seguro Rural – Em relação aos recursos destinados ao seguro da safra atual, Pedro Lupion ressaltou que não houve nenhum contato por parte do governo. Ele indicou que a notícia recebida é que o grupo gestor do Ministério da Agricultura, responsável pela avaliação dos recursos, ainda não forneceu respostas claras.

“Para mim, o silêncio é uma resposta que sugere que não veremos qualquer movimentação nesse sentido. A promessa inicial de R$ 2,5 bilhões se converteu em apenas R$ 500 milhões na semana passada e foi negada. Portanto, não há garantia de que esses recursos serão disponibilizados”, declarou.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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