Política
Funcionários questionam condições de trabalho na Cemig
Em audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social nesta quinta-feira (9/11/23), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), representantes dos funcionários da Cemig cobraram valorização salarial e a revisão do modelo de gestão da companhia, diante de denúncias de falta de pessoal, desleixo com a saúde e segurança dos colaboradores, assédio moral e perseguição aos sindicatos.
A reunião foi realizada a requerimento do presidente da comissão, deputado Betão (PT), que expôs sua preocupação com a política do governador Romeu Zema para o serviço público em geral.
Ele afirmou que a ALMG passa por um momento de pressão para aprovar a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que, conforme destacou, pode resultar no congelamento de salários por nove anos e privatizações de estatais como a Cemig.
Outra pauta do Executivo criticada pelo deputado foi a possibilidade de implantação de um teto de gastos, com o crescimento das despesas do governo limitado à inflação, medida que pode afetar diretamente serviços públicos essenciais.
O deputado Professor Cleiton (PV) também protestou contra a intenção do governo de abrir mão de parte de seu patrimônio, com o auxílio de proposta de emenda à Constituição (PEC) que retira a exigência de referendo popular para a venda de estatais.
Resultados da companhia permitiriam aumento real
Carlos Wagner Machado, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), lembrou que a direção da Cemig apresentará ainda nesta quinta (9) proposta de acordo coletivo de trabalho para 2023-2024. Segundo ele, os resultados da companhia permitem a concessão de aumento real aos trabalhadores, não limitados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), um dos termômetros da inflação.
O lucro líquido da empresa atingiu R$ 3,8 bilhões em 2022 e R$ 2,4 bilhões apenas no primeiro semestre deste ano. A última vez que houve um aumento real por produtividade, lembrou Carlos Machado, foi em 2012.
Saúde e segurança
Maria Helena Barbosa, diretora do Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais, se mostrou apreensiva com a redução do quadro de pessoal da Cemig, que estaria colocando suas operações em risco. Ela citou o aumento crescente do número de consumidores, o que exige mais subestações e quilômetros de rede para supervisionar com segurança.
Emerson Adrada, coordenador-geral do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria de Minas Gerais (Sindieletro/MG), abordou a quantidade sucessiva de acidentes de trabalho, inclusive com mortes, ao cobrar melhores condições aos funcionários.
O sindicalista ainda denunciou a prática de assédio moral sistemático na empresa, no seu entender, uma estratégia de gestão para afastar os trabalhadores das suas reivindicações.
De forma semelhante, Everson Tardeli, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos, relatou perseguições a dirigentes de sindicatos e medida antissindical prevista na proposta de acordo coletivo, com a limitação da liberação de funcionários para essas entidades, ainda sem a proteção da estabilidade para que possam atuar de forma independente. “Nunca a empresa foi tão aparelhada por indicações políticas e por contratações de pessoal ilegal”, concluiu.
Cemig garante que nenhum benefício será extinto
Representando a direção da Cemig , Brunno Sant’Anna, superintendente de Gestão de Pessoas, defendeu o acordo coletivo proposto pelo governo, o qual, segundo ele, não retira nenhum benefício, como tíquete-alimentação, auxílio educação, auxílio creche e movimentações salariais.
Ele também garantiu a segurança de todas as instalações da empresa, “um valor inegociável”, e refutou a falta de pessoal ao citar a contratação de 270 eletricistas no último ano e abertura de 240 vagas em concurso público.
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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