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Flamengo fica só no empate com o Fluminense pelo Brasileirão

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Neste sábado (11.11), Flamengo e Fluminense protagonizaram um jogo intenso, com oportunidades para os dois lados e emoções acirradas, porém terminaram empatados em 1 a 1.

O resultado não foi favorável para o Flamengo em sua luta pelo título do Brasileirão. O clássico, válido pela 34ª rodada, teve todos os elementos de um duelo altamente disputado e terminou igualado com gols de Arrascaeta e Yony González.

A equipe do Flamengo desperdiçou a chance de se aproximar ainda mais da liderança do Brasileirão. O time ficou na quinta posição, com 57 pontos, dois a menos que o líder Botafogo, que ainda tem um jogo a menos. Agora, o Flamengo terá algumas semanas para se preparar devido à pausa para a data FIFA, e só voltará a campo no dia 23, quando receberá o Bragantino às 21h30 (horário de Brasília).

O Fluminense permaneceu na oitava colocação, agora com 47 pontos. Como já assegurou sua vaga na próxima edição da Libertadores ao conquistar o título do torneio, a equipe de Fernando Diniz está apenas brigando por premiações no Campeonato Brasileiro. Na próxima rodada, os tricolores enfrentarão o São Paulo no dia 22, no Maracanã, às 21h30.

O Flamengo começou dominando as ações ofensivas. Investindo em jogadas pelos lados, a equipe rondou a área e exigiu trabalhos do goleiro Fábio. Em uma jogada em que Marlon se atrapalhou, Erick Pulgar roubou a bola e lançou Everton Cebolinha, que chutou e acertou a trave. Em seguida, Filipe Luís cruzou e Luiz Araújo finalizou duas vezes seguidas, mas o goleiro do Fluminense defendeu as duas tentativas. Na sobra, Filipe Luís chutou e o goleiro tricolor salvou com o rosto.

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A equipe de Fernando Diniz tentou reagir, apostando em investidas de Arias e finalizações de John Kennedy e Marcelo, mas enfrentava a defesa forte do Flamengo. Enquanto isso, o Flamengo continuava pressionando. Em outro lance pela esquerda, Arrascaeta cruzou e Gerson finalizou no gol, mas Fábio defendeu.

Após tanta pressão, o Flamengo abriu o placar aos 46 minutos. Pulgar aproveitou um espaço e lançou Arrascaeta pela esquerda. O jogador se livrou de Nino e finalizou no canto da meta de Fábio.

No segundo tempo, o Fluminense voltou com novo ânimo depois das entradas de Diogo Barbosa, Lima e Yony González. Trocando passes com segurança, os tricolores abriram caminho para avançar. Arias cruzou, Ganso fez um corte e Yony arriscou, mas sem direção. Lima e Ganso tiveram boas chances logo em seguida. Em seguida, John Kennedy se livrou de um marcador e avançou em direção à área, obrigando Rossi a sair para evitar o gol.

O empate do Fluminense veio aos 17 minutos. Martinelli lançou e Arias subiu livre entre os zagueiros. O colombiano desviou de cabeça e Yony González marcou de carrinho. O autor do gol saiu de campo aos 22 minutos devido a um problema na coxa.

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Com a partida equilibrada, o técnico Tite optou por fazer todas as cinco substituições do Flamengo. A aposta era na velocidade de Bruno Henrique e no jogo de toque de bola de Everton Ribeiro. O atacante foi acionado, mas, em sua melhor oportunidade, falhou ao tentar cruzar a bola.

O final da partida foi aberto, com os jogadores do Flamengo avançando e os do Fluminense perigosos nos contra-ataques. Gerson, peça chave da equipe rubro-negra, entrou na área e finalizou, mas Alexsander fez uma grande defesa. Logo depois, o Fluminense teve a chance de virar o jogo nos pés de John Kennedy, mas Rossi impediu a conclusão.

Gerson teve outra oportunidade e finalizou rasteiro, mas Fábio saltou para defender. Os tricolores também tiveram chances com John Kennedy e Arias. No final, Gabigol e Nino se envolveram em uma confusão, com empurrões.

Fonte: Esportes

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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