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Tribunal de Contas

TCEMG participa de debate público sobre Regimes Próprios de Previdência Social

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O Tribunal de Contas mineiro participou, na segunda-feira (13/11/2023), de um debate público sobre a estrutura e o funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência Social. O evento, realizado na Assembleia Legislativa, discutiu os desafios e as perspectivas para o setor. 
 
A diretora de Fiscalização de Matérias Especiais, Karla Martins, representou o presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, conselheiro Gilberto Diniz, na mesa de abertura. “O TCEMG se sente honrado em participar de debates com temas tão relevantes para a sociedade e para o poder público”.
 
Já a analista de controle externo Maria Julia Ferreira e Silva fez uma exposição na primeira mesa do evento, com o tema: situação atuarial dos regimes próprios de Previdência Social no Estado. Ela fez um panorama geral sobre os RPPSs em Minas, apresentando dados sobre a avaliação atuarial dos regimes.
 
Maria Julia informou que Minas Gerais possui 220 regimes próprios de RPPS. Em relação ao Demonstrativo de Resultados da Avaliação Atuarial, documento de envio obrigatório que engloba as informações e resultados da avaliação atuarial na instituição, 82 entregaram tempestivamente, 81 fora do prazo e 57 não entregaram. A analista do TCEMG mostrou preocupação com déficits atuariais no estado.
 
Pela tarde, o evento ainda contou com mesas que debateram temas como “equilíbrio financeiro e atuarial dos regimes próprios de previdência” e “riscos e ameaças aos regimes próprios de previdência social”.
 
Veja, abaixo, fotos do debate público.
 
 

Seminário de Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS)

 
 
 
Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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