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Política

Comissão de Direitos Humanos celebra 50 anos da Pastoral da Juventude 

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Celebrar os 50 anos da Pastoral da Juventude e de debater sua importância na promoção e na garantia dos direitos individuais e coletivos das juventudes no País e especialmente em Minas Gerais. Essa é a finalidade da audiência pública que a Comissão de Direitos Humanos realiza nesta quinta-feira (16/11/23), às 16 horas, no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

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Segundo a justificativa do requerimento da presidenta da comissão, deputada Andréia de Jesus (PT), a Pastoral da Juventude tem sido uma das maiores organizações juvenis do Brasil, presente em todo o território com sua prática evangelizadora de unir fé e vida.

“Neste sentido, a Pastoral da Juventude protagonizou a luta por direitos das juventudes, a exemplo do início dos anos 2000, quando no Grito Profético clamou por políticas públicas para a juventude”, afirma o documento.

Ainda de acordo com o requerimento, a Pastoral da Juventude esteve na Primeira Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Juventudes, levantando bandeiras em defesa da vida, dos direitos, e de maiores condições de acesso aos bens sociais e civis.

História

Criada em 1973, por iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Pastoral da Juventude (PJ) é uma organização dos jovens da Igreja Católica, com coordenações e acompanhamentos próprios, ligada ao Setor Juventude da CNBB. Antes da existência da Pastoral da Juventude já existia a organização da juventude católica, desde 1932. Anos depois surge a Ação Católica Especializada sob orientação do Papa Pio XII, fundamentada pela cooperação e colaboração dos leigos.

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O movimento foi influenciado pelas ideias do cônego Cardjin, que trabalhava com jovens de periferia em Bruxelas, na Bélgica. O trabalho com a juventude partiu de regiões onde havia uma reunião de jovens carentes da periferia, com a constatação da necessidade de trabalhar com a população mais carente que sofria com a recessão provocada pela Primeira Guerra Mundial.

Esse trabalho se ampliou com o surgimento de outras organizações de juventude fundadas com a mesma diretriz. O início dessa organização no Brasil se deu com a constituição da Juventude Operária Católica (JOC). Assim, em 1955, os estatutos da Ação Católica Especializada foram aprovados pelos bispos do Brasil.

Além da JOC, foram fundadas outras organizações das Juventudes Católicas: Universitária (JUC); Estudantil (JEC); Agrária (JAC) e Independente (JIC). Em 1968, os Bispos da América Latina, reunidos em Medellín, na Colômbia, para a II Conferência Episcopal latino-americana, declararam sua opção preferencial pelos jovens.

Opção pelos jovens

Essa conferência é considerada um marco na evangelização da América Latina, pois a Igreja Católica percebeu a necessidade de participar efetivamente na transformação social latino-americana, entendendo que os problemas do mundo e da América Latina eram maiores que a Igreja. Segundo as definições de Medellín quanto à juventude, os jovens são “um novo corpo social”, pois têm seus próprios valores, ideais, dinamismo e sonhos.

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Essa opção preferencial pelos jovens foi reafirmada na III Conferência Geral do Episcopado latino-americano, em Puebla, no ano de 1979. A partir desse momento, o discurso da juventude engajada na Igreja ganha força, pois toda a Igreja Católica latino-americana faz opção pelos jovens e reconhece a necessidade de investir na evangelização deles. A opção acontece justamente num período em que os jovens sofrem com a repressão política. Na maioria dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, vivia-se a ditadura militar.

Os jovens se organizaram não dentro das igrejas, mas nas escolas, fábricas, universidades ou outros espaços onde encontraram condições de se organizar sem que sofressem ações repressivas por parte da ditadura militar. Em 1985, foi criado o Dia Nacional da Juventude, que desde então é comemorado no Brasil. Neste dia, praticamente todas as dioceses promovem reflexões sobre a realidade sociocristã juvenil.

Para a reunião desta quina (16), foram chamados representantes das Pastorais da Juventude nacional e regional Minas Gerais.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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