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Balanço da Embrapa mostra lucro social de R$ 125,88 bilhões

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O 26° balanço social da Embrapa mostra que a empresa estatal voltada para o agronegócio, devolveu à sociedade R$ 34,70 para cada R$ 1 investido. A maior parte do lucro social de R$ 125,88 bilhões representa o impacto econômico de uma amostra de 172 tecnologias e 110 cultivares desenvolvidas pela pesquisa.

A edição, marca um momento crucial para a Embrapa, que completa cinco décadas de existência. Esses marcos temporais estão intrinsecamente ligados, já que mais da metade da trajetória da Empresa, evidenciada pelos seus resultados e impactos na sociedade brasileira, é registrada nesta publicação.

Desde 1997, quando apresentou seu primeiro Balanço Social, a Embrapa acumulou um lucro social de mais de R$ 1,2 trilhão, gerou mais de 1,7 milhão de novos empregos, promoveu mais de 18 mil ações de relevante interesse social e foi agraciada com mais de 1.300 premiações e homenagens. Em 2022, registrou-se um retorno de R$ 34,70 para cada real investido, um lucro social de R$ 125,88 bilhões, a criação de 95.171 novos empregos, 848 ações sociais e 216 prêmios e homenagens.

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Esses números evidenciam a notável contribuição da Embrapa e seus colaboradores para solidificar a agricultura brasileira como um dos principais pilares da economia nacional. A pesquisa agropecuária desenvolvida no Brasil tornou-se uma referência na ciência agrícola, especialmente nas regiões tropicais.

A 26ª edição destaca tecnologias e soluções emblemáticas, como um software para gestão ambiental em granjas de suínos, uma tecnologia que utiliza fibras do bagaço de caju para substituir carne, uma forrageira que preenche as lacunas nas cultivares nacionais de capim, entre outras inovações que impactaram positivamente o setor agrícola.

Além dos números impressionantes, o verdadeiro tesouro está nos colaboradores da Embrapa, incluindo pesquisadores, analistas e assistentes de pesquisa, que desde a fundação da Empresa em 1973 têm contribuído com conhecimento e esforços em diversas áreas da pesquisa agropecuária.

O reconhecimento desse desempenho não se limita ao ambiente nacional, alcançando também reconhecimento internacional. A Embrapa não é apenas uma empresa brasileira, mas uma instituição de projeção global, resultado do valor atribuído ao seu papel e à sua relevância para o progresso do país por todo o povo brasileiro e o Estado.

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O lucro social de R$ 125,88 bilhões reflete a importância de uma empresa pública de ciência e tecnologia agropecuária, cujos impactos das tecnologias desenvolvidas são fundamentais para a sociedade. Nesta edição, foram avaliados os impactos de 172 tecnologias e 110 cultivares, representando 99,11% do lucro social evidenciado.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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