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Tribunal de Contas

10 anos da Lei Anticorrupção – O que comemorar e o que lamentar?

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O Conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Cláudio Couto Terrão participou nessa manhã, 16 de novembro de 2023, do evento organizado pelo programa de mestrado em Direito nas Relações Econômicas e Sociais da Faculdade Milton Campos, em comemoração aos 10 anos da Lei Anticorrupção.  A intenção do evento é trazer  à reflexão os aspectos positivos e  negativos da introdução dessa nova cultura, principalmente no âmbito da iniciativa privada.

Após as boas-vindas do professor André Rubião, coordenador do curso, Terrão, que participou da primeira mesa de debates, esclareceu em sua palestra que a lei impôs uma mudança de postura nos procedimentos de trabalho para que as empresas não venham a ser responsabilizadas por falhas de seus representantes. Essa mudança implica diretamente a adoção de procedimentos que a protejam, como; fiscalização, controle e transparência em seu ambiente interno.

Segundo o conselheiro, quem fala pelos órgãos são as pessoas, que a Controladoria Interna, a Ouvidoria e a Corregedoria são instrumentos concretizadores da integridade e da ética. Complementou o conselheiro que esse padrão de comportamento instituído pela Lei Anticorrupção reflete diretamente na credibilidade e na efetividade daquilo que a empresa se propõe como seu fim precípuo, seja prestação de serviços ou qualquer outra atividade.

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Por outro lado, alerta Cláudio Terrão que essa mudança, referindo-se sobretudo à responsabilização objetiva (aplicação de multa) pode também promover até mesmo a dissolução de empresas. “A Lei anticorrupção trouxe uma nova visão, uma nova cultura, mas essa mudança tem que ser encarada com cautela para não responsabilizar excessivamente as empresas, o que pode vir prejudicar a construção de suas relações com a Administração Pública, concluiu.

A mesa de debates  teve a mediação do mestrando Hamilton Roque Miranda Pires e o outro palestrante foi o diretor de Responsabilização de Entes Privados da Corregedoria Geral da União (CGU), Felipe Barbosa Brandt.

Denise de Paula / coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: Tribunal de Contas de MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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