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Prefeito Censura Emidinho Madeira Sobre Repasse de Emendas

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O deputado federal Emidinho Madeira (PL) apareceu nas redes sociais na última quinta-feira (16/11) cobrando um repasse de emenda parlamentar para as entidades de Carmo do Rio Claro. De acordo com o prefeito da cidade, Felipe Cariello (PSD) o parlamentar se equivocou na informação.

Embora a emenda tenha sido paga como afirmou Emidinho, para realizar a transferência de fundos é necessário toda uma burocracia legal e qualquer gabinete parlamantar  tem conhecimento dessas questões. Em vídeo publicado nas redes sociais do prefeito ela convidou o deputado para visitar o seu gabinete e disse “Não precisa gravar vídeos no trevo da cidade, pode entrar, a prefeitura estã de portas abertas.”

Carielo afirmou que a prefeitura já repassou mais de 9 milhões de reais para as entidades carmelitanas nesses 3 anos de gestão e que as emendas parlamantares são bem vindas, mas que não representam a manutenção institucional dos orgãos. O repasse específico cobrado pelo deputado ainda depende do plano de trabalho, que não foi apresentado na prefeitura, confirmou o prefeito.

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Ele ainda questionou o deputado sobre um vídeo gravado há um tempo atrás anunciando a conquista de uma Patroladora para o munícipio, mas que essa máquina nunca chegou em Carmo do Rio Claro!

As emendas parlamantares são divididas em quatro tipos e feitas ao orçamento: individual, de bancada, de comissão e da relatoria. As emendas individuais são de autoria de cada senador ou deputado. As de bancada são emendas coletivas, de autoria das bancadas estaduais ou regionais. Embora é uma das ferramentas mais utilizadas por políticos para angariar votos, elas representam uma porcentagem insignificante da manutenção da coisa pública.

R$ 100.000,00 reais, por exemplo, para uma entidade por um mandato de 4 anos, é mesmo que algo em torno de R$2.000,00 reais por mês, suficiente para pagar um funcionário ou comprar um equipamento.

Vejo o vídeo!

 

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GERAL

Empresa de Passos é alvo de operação por fraude de R$ 80 milhões contra produtores rurais

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Passos/MG – O que já era rotina dura para quem vive do campo – acordar cedo, enfrentar o sol forte, a chuva e todas as incertezas da lavoura – ganhou um novo inimigo: a fraude. Produtores rurais de Minas Gerais, especialmente da região de Passos, foram vítimas de um esquema milionário que desviou cerca de R$ 80 milhões do agronegócio mineiro para o bolso dos possíveis golpistas!

A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, no dia 19 de agosto, a Operação Sopro Silencioso, com o objetivo de investigar a apropriação indevida de valores por parte de uma empresa de insumos agrícolas. O esquema funcionava de forma sofisticada: mesmo após a cessão dos créditos de produtores a fundos de investimento, a empresa continuava recebendo os pagamentos diretamente dos agricultores – que, de boa-fé, acreditavam estar quitando suas dívidas. Os valores, no entanto, não eram repassados aos credores legítimos, gerando cobranças duplicadas, protestos indevidos e enormes prejuízos financeiros.

“Trata-se de uma estrutura fraudulenta sofisticada, que se valeu da confiança entre fornecedores e produtores para obter vantagem indevida”, explicou o delegado Felipe Capute, responsável pela investigação. Segundo ele, além de estelionato e apropriação indébita, há indícios de crimes financeiros, tributários e até lavagem de capitais.

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A operação também cumpriu mandados de sequestro de bens para tentar assegurar a reparação às vítimas. Foram apreendidos cinco veículos, grande quantia em dinheiro, joias, bebidas e artigos de luxo. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de automóveis em nome dos investigados e das empresas envolvidas.

O nome da operação – Sopro Silencioso – faz alusão à forma discreta com que o golpe se instalou, corroendo a confiança no setor produtivo sob aparência de normalidade comercial.

Para os produtores, que já enfrentam a dureza do campo, essa fraude é mais uma batalha. Se não bastasse lutar contra o clima, pragas e o mercado, agora precisam se defender de quem deveria ser parceiro. É o retrato da resiliência de quem alimenta o Brasil, mas que segue pagando um preço alto pela falta de honestidade de alguns.

As investigações continuam e a Polícia Civil já trabalha para identificar todos os possíveis envolvidos no esquema. Celulares e documentos apreendidos durante a operação serão analisados e podem revelar novas ramificações da fraude. O objetivo é aprofundar a apuração, responsabilizar os culpados e, sobretudo, proteger os produtores rurais que foram vítimas do golpe.

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