Pesquisar
Close this search box.

Rural

Mapa faz projeções animadoras para o futuro do agronegócio

Publicados

em

O agronegócio brasileiro, pilar da economia nacional, caminha para um horizonte promissor segundo projeções recentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

No periódico “Projeções do Agronegócio – Brasil 2013/2014 a 2023/2024 – Projeções de Longo Prazo”, publicado pelo Ministério e sintetizado pelo Arranjo Produtivo Local do Álcool (APLA), o Mapa que aponta as tendências animadores para o período 2023 e 2024, onde os produtores podem vislumbrar um cenário de crescimento e oportunidades no setor agropecuário.

No entanto, para capitalizar nessas possibilidades, é necessário um olhar estratégico e adaptativo às novas dinâmicas do mercado.

Oferece ministério um roteiro para os produtores que almejam otimizar seus investimentos e estratégias. Entre os destaques do relatório, merece atenção o esperado aumento na produção de grãos, que já posiciona o Brasil como o quarto maior produtor mundial.

Estima-se que haja um incremento de 58,8 milhões de toneladas em relação à última década, o que sinaliza não apenas para a necessidade de expansão da capacidade produtiva, mas também para investimentos em infraestrutura, pesquisa e financiamento, conforme enfatizou José Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do MAPA.

Leia Também:  Agronegócio brasileiro bate recorde de exportações em abril e fatura R$ 77,7 bilhões

A pecuária também se mostra um campo fértil para o crescimento com a produção de carnes bovinas, suínas e de aves projetada para ser 30,3% maior em 2023/2024, comparada ao período de 2013/2014. Isso representa um acréscimo de 7,9 milhões de toneladas, com a carne de frango na vanguarda desse aumento seguida pelas carnes suína e bovina. Tais números destacam o potencial de expansão da indústria de proteínas no Brasil e evidenciam a necessidade de adaptação das cadeias produtivas para atender a essa demanda crescente.

Outro fator relevante é o crescimento da área plantada, que deve alcançar um acréscimo de 11,8 milhões de hectares até 2024, totalizando 82,0 milhões de hectares. A soja se destaca com uma expansão de 10,3 milhões de hectares, seguida pela cana-de-açúcar com 2,3 milhões. Essa expansão territorial para as lavouras sugere um desenvolvimento significativo do setor agrícola, que, apesar da perda de área em outras culturas, espera-se que seja compensada por ganhos expressivos em produtividade.

O Mapa sublinha a importância de manter a produção alinhada aos ganhos de produtividade tanto nas lavouras quanto na pecuária, uma abordagem que não apenas garante o aumento volumétrico da produção, mas também reflete uma atenção consciente à sustentabilidade e eficiência.

Leia Também:  Livro sobre o Agronegócio Brasileiro será lançado em Cuiabá

Para os produtores brasileiros, isso significa uma necessidade de investir em tecnologia, gestão eficiente de recursos e práticas sustentáveis. Além disso, sinaliza a importância de estar em constante atualização sobre as tendências do mercado e de desenvolver uma visão de longo prazo que permita a adaptação às demandas futuras do agronegócio global. O cenário descrito pelas tendências agro de 2023 e 2024 desenha um futuro otimista para o setor, mas requer uma gestão proativa para transformar essas oportunidades em realidade sustentável e lucrativa.

Fonte: Pensar Agro

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

Publicados

em

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

Leia Também:  Presidente da Feagro e Sub-secretário de Estado discutem fortalecimento de Mato Grosso no mercado internacional

Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA