Rural
Brasil deve embarcar 7,958 milhões de toneladas de milho em novembro
Segundo o levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) as exportações brasileiras de milho devem atingir 7,958 milhões de toneladas agora em novembro.
No mesmo mês do ano anterior, o Brasil havia exportado cerca de 5,467 milhões de toneladas desse cereal. Em outubro deste ano, o volume exportado foi de 8,092 milhões de toneladas. As estimativas apontam que, até o momento no ano, os embarques totalizam em torno de 50,061 milhões de toneladas.
Entre os dias 12 e 18 de novembro, foram exportadas 1,433 milhão de toneladas de milho, enquanto está previsto o embarque de aproximadamente 1,650 milhão de toneladas na semana entre 19 e 25 de novembro.
O plantio de milho superou 49% essa semana em todo o Brasil, ante 45,8% da semana anterior e 62,6% da mesma época do ano passado.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.