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Distrito de Monte Verde quer diversificar o turismo

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Monte Verde, charmoso distrito de Camanducaia, no Sul de Minas, acumula títulos de destino mais acolhedor, mais romântico, mais procurado no inverno. Mas moradores, empresários e gestores querem mais e buscam diversificar as atrações locais, implantando eventos de cultura e gastronomia, por exemplo.

Audiência da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada nesta quinta-feira (30/11/23), debateu o assunto em busca de ideias e parcerias para desenvolver essa vocação natural.

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“Queremos contribuir para o desenvolvimento de Monte Verde, para que continue sendo destaque no País”, sintetizou o presidente da comissão, deputado Mauro Tramonte (Republicanos), autor do requerimento para a reunião.

Gustavo Arrais, ex-secretário de Cultura e Turismo de Minas e proprietário de pousada em Monte Verde, destacou o grande potencial do distrito, que tem 309 hotéis e pousadas e 203 lanchonetes, bares e similares. Mas, na opinião do empresário, falta divulgação do destino, o que tem causado baixa no turismo. “Desde o início éramos a ‘terra do romance’, Deixamos de divulgar esse produto”, criticou.

Arrais ainda cobrou do Poder Público a retomada da gestão da Pedra Redonda, um dos cartões postais da cidade. Cedida à Prefeitura, a área foi objeto de um grande investimento do Estado em 2010, mas logo depois, foi devolvida à iniciativa privada. Hoje os turistas pagam para conhecer o local. O ex-secretário também criticou o “abandono” do Parque do Cadete, na mesma área.

Também Valdir Ruppel, presidente da Associação dos Convention & Visitors Bureau, denunciou o abandono de trilhas no distrito, estradas ruins, falta de banheiro público e de estacionamento para os ônibus turísticos, além de um cemitério em “situação vergonhosa”. Para ele, o ideal seria a construção de uma casa de cultura e de um centro de eventos que possam abrigar novos projetos em Monte Verde.

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Empresários e agentes culturais que acompanharam a audiência relataram várias dificuldades. Eles avaliam que a identidade de Monte Verde está se perdendo, denunciam falta de água, de um bom hospital, e esgoto ainda jogado no rio. Segundo eles, não há sequer uma linha urbana que ligue o distrito à sede, o que eleva o custo de passagens dos funcionários. “Camanducaia optou pela indústria e não pelo turismo”, afirmou Roberto Lucas, pedindo a emancipação do distrito.

Prefeitura anuncia investimentos

Bruno Alves, secretário de Turismo de Monte Verde, contestou algumas imagens do Parque do Cadete, mostradas durante a audiência. Segundo ele, o local estava sendo usado como depósito para uma obra pública. Ele ainda anunciou diversos investimentos no distrito, entre os quais a reforma do cemitério, a contratação de uma consultoria para o direcionamento do turismo e a criação de um festival gastronômico, com apoio do Sebrae.

Também estão em fase de licitação ou já licitados, segundo o secretário, a sinalização turística, a contratação de assessoria de imprensa para divulgação do destino, calçamento, paisagismo, revitalização do parque e instalação de banheiros públicos. “Hoje lançamos a marca oficial de Monte Verde e também teremos a disciplina de turismo na grade escolar”, acrescentou Bruno Alves. Também a cessão da Pedra Grande à prefeitura está sendo renegociada, segundo ele.

O subsecretário de Turismo da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Sérgio de Paula, também mencionou as ações do Estado em prol do turismo, como a majoração da alíquota de ICMS nessa área. Em relação a Monte Verde, ele destacou o potencial para o turismo sustentável e de aventura. “Turismo hoje é de experiência. As pessoas querem vivenciar a cultura local. E essa é nossa essência. Nós recebemos na cozinha, e Monte Verde tem isso”, afirmou.

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Realizadores de eventos compartilham experiências

Produtores e gestores de eventos de sucesso em Minas participaram da audiência e compartilharam experiências. Raquel Hallak D´Angelo Vargas, diretora-geral da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra de Cinema de Tiradentes, se ofereceu, inclusive, para receber representantes da associação comercial que está sendo criada em Monte Verde com o objetivo de formatar um evento de audiovisual no distrito.

Raquel salientou que a Mostra de Cinema foi um evento precursor da descoberta turística de Tiradentes, há quase 27 anos, enquanto Monte Verde já é uma potência turística. “O turismo precisa da cultura e vice-versa. Tiradentes não tinha agência bancária, posto de saúde ou banheiro”, relatou. A empresária estimulou os empresários a se unirem para não dependerem totalmente do Poder Público.

O chef Edson Puiati, coordenador da Frente da Gastronomia Mineira e diretor de Hospitalidade e Gastronomia do Senac-MG, também pregou a união dos empresários para ganhos coletivos. Ele está à frente do Festival de Gastronomia de Tiradentes também há quase 27 anos deu dicas como a “releitura” de pratos clássicos da cozinha tradicional.

Puiati também sugeriu o investimento em turismo rural e de negócios, a personalização de serviços e o investimento na mão de obra. “A experiência no turismo se dá com pessoas. Invistam no que vocês têm, no chazinho colhido no quintal”, citou.

Já Renato Lobato, curador e organizador de festivais gastronômicos, citou o Igarapé Sabor, festival no qual as protagonistas são as senhorinhas locais e seus pratos saborosos da culinária mineira.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Minas Gerais

O Governador que fez Minas trabalhar de Novo!

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ARTIGO/ Minas Gerais já passou por tempos difíceis, todos nós lembramos disso. Salários atrasados, contas estouradas, gente desempregada e sem esperança. Quando Romeu Zema (NOVO) assumiu o governo, em 2019, a situação era essa: o Estado estava quebrado, e a confiança do povo mineiro também. Mas, ao invés de discursos bonitos e promessas vazias, ele arregaçou as mangas e foi trabalhar. Ganhou a primeira eleição sem apoio de nenhum prefeito do Estado.

Zema mostrou que a política não precisa ser um teatro. Ele entrou para organizar a casa, pagar as contas e colocar Minas de volta nos trilhos. E conseguiu. Hoje, nosso Estado é referência em geração de empregos e atrai empresas do mundo todo. Só em 2023, Minas liderou o ranking nacional de criação de vagas e gerou 16% de todas as vagas de trabalho no país, mostrando que com gestão séria, o emprego chega, o dinheiro circula e a vida de todo mundo melhora.

Zema não ficou só no papo e através do decreto nº 47.776, de 04/12/2019 criou o programa Minas Livre Para Crescer, que cortou burocracias e abriu portas para empresas investirem aqui. Grandes negócios chegaram, e isso gerou trabalho e renda para milhares de famílias. É como diz o ditado: quem quer trabalhar, cria oportunidades, não desculpas.

Vários setores deixaram de lado o amadorismo e se tornaram referência mundial, o nosso turismo, por exemplo,  ganhou força como nunca antes. Quem não conhece alguém que foi a Capitólio, Serra da Canastra, Tiradentes ou Ouro Preto? Lugares que sempre foram lindos, mas que hoje têm estrutura para receber visitantes, gerando emprego para guias, restaurantes, pousadas e muito mais. Esse foi o resultado do programa Reviva Minas, criado em 2021 pelo governador e seu secretário, Leônidas Oliveira,  que juntos, colocaram o turismo como uma das forças econômicas do Estado.

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Dinheiro No Bolso de Quem Trabalha: Recuperação Fiscal

Lembra quando os munícipios tinham que torcer para o salário cair na conta? Isso acabou. Zema pegou um Estado quebrado e fez as contas voltarem a fechar. Ele colocou os salários em dia e ainda conseguiu renegociar as dívidas, mostrando que gastar só o que se pode é uma lição que vale tanto para uma casa quanto para um governo.

Mas claro, nem tudo foram flores. Zema apertou os cintos, e isso gerou insatisfação em algumas áreas, como a segurança e a educação. Muitos servidores ficaram descontentes, e isso é compreensível. Mas a verdade é que, sem esse ajuste, Minas não teria saído do buraco. É aquela velha história: às vezes, é preciso cortar o braça para não perder o corpo, Zema deixou de lado o supérfluo e reduziu os cargos de confiança que lotavam a Cidade Administrativa,  para garantir o essencial.

O Desafio de Ser Político no Segundo Mandato

No primeiro mandato, Zema focou na gestão, mas no segundo, tentou se aproximar da política. E aqui está o ponto: ele é gestor, não político de carteirinha. Ao tentar dialogar com figuras tradicionais, aquelas “velhas raposas”, acabou fortalecendo pessoas que provavelmente estarão contra ele nas próximas eleições. É como dar milho pra bode: às vezes, o coice vem de onde menos se espera.

Por outro lado, essa tentativa de diálogo mostra que Zema acredita numa política para todos. Ele tenta governar para quem trabalha, para quem quer crescer, sem dividir a população entre lados. Isso é bonito, mas infelizmente, em política, nem todo mundo joga limpo.

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Pandemia: Um Teste de Fogo

Se teve um momento em que Zema foi testado, foi durante a pandemia. Enquanto muitos estavam perdidos, ele criou o programa Minas Consciente, que ajudou a salvar vidas sem deixar a economia colapsar. A saúde foi reforçada, leitos de UTI foram abertos, e Minas foi um exemplo de equilíbrio entre cuidar da saúde das pessoas e proteger os empregos.

Minas Não Pode Parar

A verdade é simples: para ter comida na mesa e emprego garantido, o governo precisa trabalhar. Minas não pode voltar para as mãos de quem brinca de fazer política. Não podemos nos deixar levar por discursos bonitos e vídeos emocionantes. O que importa é resultado, e Zema tem mostrado isso.

Agora, a bola está com o vice, Matheus Simões. Ele tem o mesmo perfil técnico, é sério, competente e está pronto para dar continuidade a esse trabalho. A escolha que vamos fazer é clara: ou seguimos no caminho da gestão responsável e do crescimento, ou voltamos ao tempo de discursos vazios e contas atrasadas.

Minas Gerais merece mais. Merece trabalho, seriedade e um governo que pense em todos. É hora de continuar avançando e deixar para trás aqueles que só sabem fazer política de palco. Sempre pedimos bons políticos, e pelo jeito eles estão mostrando a cara. O futuro está nas nossas mãos!

 

 

Escrito por: Alex Cavalcante Gonçalves – Jornalista e Técnico Agropecuário – Ex – vereador e vice-presidente do Cirucito Turístico Nascentes das Gerais – Atualmente é secretário parlamentar. INSTAGRAN – @alexmochilamg

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