Minas Gerais
Governo de Minas destaca papel dos entes subnacionais para aprimorar o enfrentamento às mudanças climáticas na COP 28
Em seu primeiro dia na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 28), o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, instigou que haja mais envolvimento de líderes estaduais, regionais e provinciais como aliados essenciais para fortalecer as ações climáticas e aproximar as realizações das metas estabelecidas pelos países.
O vice-governador esteve acompanhado da secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), Marília Melo, durante uma série de eventos neste sábado (2/12), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Lá, ele apresenta as iniciativas bem-sucedidas do Governo de Minas Gerais neste empenho.
Professor Mateus elaborou o assunto em mesas-redondas promovidas pelo Climate Group, criado para incentivar grandes empresas e governos estaduais a tomarem medidas de enfrentamento à crise climática. “Esta COP é a COP do balanço global do Acordo de Paris”, avaliou, em referência ao que foi firmado na edição de 2015 do encontro. A fala aconteceu durante uma rodada de conversas com governadores de México, Gâmbia e Quênia, mediada pelo ex-governador do Colorado (EUA), Bill Ritter Jr.
“Os países não cumpriram as metas que contrataram, mas as regiões que contrataram metas individuais o conseguiram, é uma questão forte que estamos tentando trazer aos governos federais para envolver mais os gestores subnacionais, e isso ocorre no mundo inteiro quando as discussões são tomadas sem levar em conta quem está mais próximo da população”, reiterou Professor Mateus.
Os governos subnacionais (estaduais) representam mais da metade do Produto Interno Bruto global, motivo pelo qual a COP 28 está salientando essas esferas. Segundo o Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), até 80% das ações de mitigação e adaptação serão tomadas em âmbito subnacional.
O vice-governador mineiro chamou a atenção para a importância de inserir prefeitos nos processos, no caso do Brasil, quando analisou o planejamento, o financiamento, a implementação e o monitoramento de estratégias climáticas, incluindo a próxima rodada de Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) até a COP 30, em 2025, que será realizada em Belém (PA), no Brasil. As NDCs são as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, estabelecidas por cada país signatário do Acordo de Paris.
O envolvimento de estados e regiões nesta COP 28 é considerado fundamental, uma vez que a inclusão na definição e entrega das NDCs em 2025 pode acelerar a ação climática para limitar o aumento da temperatura global e melhorar as capacidades de adaptação, em linha com o Acordo de Paris, quando ficou estabelecido um limite de 1,5°C do aquecimento do mundo até 2050, em comparação com níveis pré-industrialização.
Climate Group
O Climate Group foi fundado em 2003 pelo ex-CEO e cofundador, Steve Howard, no afã desenvolver energias renováveis e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O grupo atua como Secretaria Executiva da Coalizão Under2, que é composta por 167 governos estaduais e regionais e foi nomeada uma das iniciativas de cooperação internacional com maior potencial de redução de emissões. Minas Gerais se associou à Coalizão Under 2 na COP 26, em outubro de 2021.

Brasil diverso
O papel das mulheres no combate às mudanças climáticas norteou um dos painéis do Consórcio Interestadual Amazônia Legal. Trata-se de um dos espaços brasileiros na conferência, em que a secretária Marília Melo compartilhou suas experiências à frente da pasta ambiental de Minas.
Ela celebrou os avanços da participação feminina nesse campo, ao compor uma mesa com outras mulheres que atuam nessa seara, como a secretária do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas do Sergipe, Deborah Dias, a secretária do Meio Ambiente e Sustentabilidade da Paraíba, Rafaela Camarense, a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Marjorie Kauffmann e gestoras de comunidades tradicionais de outros estados.
“Um dos principais indicadores de qualidade ambiental que nós todos estudamos é a biodiversidade. E na vida, como um todo, um grande indicador é a diversidade, e a mulher ocupar espaços no mercado de trabalho e nas políticas públicas é a concretização da diversidade, diversidade de pensamento, de complementação de saberes e competências, o que é muito importante em qualquer processo”, ressaltou Marília.
Fonte: Agência Minas
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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