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Rural

Coamo vai distribuir R$ 230 milhões para produtores de 3 estados

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Edmundo Pacheco | Portal Pensar Agro

A Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão, no Paraná, anunciou a antecipação, nesta terça-feira (05.12) das “sobras” no valor de R$ 230 milhões que vai beneficiar produtores associados de três Estados: Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

A antecipação das sobras é uma tradição da Coamo e o benefício será pago conforme a movimentação de cada associado na comercialização de soja, trigo, milho e insumos. Serão antecipados R$ 0,75 para a soja, R$ 0,25 para o milho, R$ 0,25 para o trigo e 1,60% para os insumos retirados até 25 de novembro.

O dinheiro, apelidado de 13º do cooperado, ajuda a movimentar o comércio no final do ano nas cidades em que a Coamo está inserida. O restante das Sobras será devolvido aos mais de 31 mil cooperados após a realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO), em fevereiro de 2024.

Conforme o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, é uma satisfação para a diretoria da cooperativa anunciar está boa notícia para o quadro social. “A Coamo possui tradição do pagamento antecipado das sobras nesta época do ano. Essa condição é realizada desde a sua fundação, há 53 anos”, comenta Gallassini.

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Ele destaca que a antecipação só é possível devido a solidez, administração, participação dos associados e bons resultados que a cooperativa vem obtendo. “Comemoramos novamente esses bons resultados, fruto da participação efetiva dos cooperados e da boa administração da diretoria. Neste ano que estamos prestes a encerrar, mais uma vez, o balanço é positivo e apresenta bons números, os quais são bem recebidos pelos associados”, assinala Gallassini.

O que a Coamo chama de “sobras” é o lucro obtido pela cooperativa na comercialização da safra que os produtores entrega. A cota que cada cooperado vai receber varia de acordo com a produção entregue na cooperativa.

NÚMEROS – Fundada em 1970, por 79 associados, cooperativa de Campo Mourão se tornou a maior da América Latina, com contribuição decisiva ao desenvolvimento do meio rural.

A cooperativa tem 114 unidades de recebimento, atende a 30.738 cooperados espalhados por 74 municípios nos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e uma equipe de 8.951 funcionários.

No que se refere ao recebimento da produção, a Coamo registra um total de 7,470 milhões de toneladas, o que representa 2,8% da produção brasileira de grãos. Sua receita global atingiu , em 2023, R$ 28,144 bilhões, um crescimento de 14,1% em relação ao ano anterior.

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O volume exportado alcança 2,107 milhões de toneladas, enquanto as sobras líquidas obtidas atingem R$ 2,258 bilhão, um aumento de 23,1% em comparação com o ano anterior.

A Coamo se destaca com uma capacidade nominal em diversas áreas, como processamento de soja, fiação de algodão, refino de óleo de soja, envase de óleo de soja PET, moagem de trigo, torrefação e moagem de café, e produção de margarinas. Esses números representam a infraestrutura robusta e a diversidade de operações da Coamo, consolidando sua posição como um dos pilares do agronegócio brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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