Rural
Queimadas estão proibidas no Pantanal até o fim do mês
O Governo de Mato Grosso proibiu uso do fogo para limpeza e manejo de áreas no Pantanal até 31 de dezembro. A medica considerou a necessidade de minimizar os efeitos prejudiciais dos incêndios florestais nesse ecossistema.
Essa decisão foi tomada após análise técnica do Comitê Estadual de Gestão do Fogo (CEGF/SEMA) e seguindo as recomendações do Comitê Estratégico para o Combate do Desmatamento Ilegal, Exploração Florestal Ilegal e Incêndios Florestais (CEDIF-MT) do Estado.
Alex Marega, secretário adjunto Executivo da Sema-MT, destacou a importância de manter a proibição das queimadas no Pantanal, especialmente devido à ausência consolidada das chuvas, tornando essa medida prudente e necessária para a limpeza e manejo das áreas.
Embora o incêndio que afetou o Pantanal mato-grossense desde outubro tenha sido considerado controlado a partir de 20 de novembro, equipes de agentes permanecem na região realizando ações preventivas para assegurar a extinção completa das chamas.
A Sala de Situação Central, sediada no Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) em Cuiabá, continua operando a monitoração do bioma, utilizando imagens de satélite de alta tecnologia para orientar as equipes em atividade no campo.
Já para o restante do Estado, fora do bioma Pantanal, o período de proibição das queimadas foi encerrado em 30 de novembro.
COMO DENUNCIAR:
A Sema-MT atende denúncias da população contra crimes ambientais e pescas predatórias pela Ouvidoria, no telefone 0800 065 3838, pelo e-mail [email protected], pelo WhatsApp (65) 98153-0255 e em suas Unidades Regionais.
Fonte: Pensar Agro
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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