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Clima ajuda e plantio da safra avança pelo país

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Na semana passada, parou de chover no Rio Grande do Sul e isso permitiu que os agricultores plantassem metade da área destinada à soja. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disse que essa área é de aproximadamente 6,7 milhões de hectares. Mas, comparado com o ano passado, o plantio está um pouco atrasado. Nesta época, no ano passado, 70% da área já estava plantada.

No Piauí, a plantação da safra 23/24 está acontecendo. A Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja-PI) disse que plantaram 60% da área total de 1,070 milhão de hectares. Agora, estão esperando chover para continuar.

No oeste da Bahia, que produz quase toda a soja do estado, mesmo com pouca chuva, já plantaram 75% dos 2 milhões de hectares. A Associação de Produtores e Irrigantes da Bahia (Aiba) disse que entre 12% e 15% da plantação pode precisar ser feita de novo por causa da chuva irregular.

Em Mato Grosso, onde plantam soja em 12,2 milhões de hectares, quase 100% já foi plantado, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Eles estimam que apenas 4% da área vai precisar ser replantada, o que é cerca de 500 mil hectares.

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Segundo a Emater-RS, a plantação mais lenta pode fazer com que a soja cresça de jeitos diferentes, o que pode afetar a produção. Além disso, em algumas áreas, tem doenças no solo que estão matando as plantinhas, então vão ter que plantar de novo.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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