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Investimentos em “agricultura verde” no Brasil podem superar marca de R$ 6 bilhões

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Os investimentos verdes no Brasil têm o potencial de atingir a marca de R$ 6 bilhões. Um dos focos mais destacados nessa perspectiva é o projeto do Arco da Restauração da Amazônia. Esse projeto busca financiar a recuperação de 24 milhões de hectares da floresta amazônica até o ano de 2050. Essa iniciativa é uma das principais abordagens em andamento para impulsionar a sustentabilidade e a preservação ambiental no país.

Segundo Natalia Dias, diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do BNDES, esse memorando de entendimento prevê a colaboração entre os bancos para o desenvolvimento de projetos de financiamento verde no Brasil. Isso inclui iniciativas como a produção de hidrogênio de baixo carbono, energia solar, energia eólica e eficiência energética. Essa cooperação tem potencial para gerar até 6,5 bilhões de reais em investimentos.

O governo federal projeta que a produção de combustíveis sustentáveis poderá atrair mais de 200 bilhões de reais em investimentos para o país até 2037. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destaca o projeto “Combustível do Futuro”, enviado pelo presidente Lula ao Congresso Nacional. Esse projeto oferece uma série de incentivos para a produção de combustíveis sustentáveis, como biodiesel, etanol e hidrogênio verde.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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