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Política

Teto de gastos pronto para ser votado no Plenário da ALMG em 1º turno

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Já está pronto para ser votado no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), de forma preliminar (1º turno), o Projeto de Lei Complementar (PLC) 38/23, do governador, que determina a limitação do crescimento das despesas primárias estaduais, instituindo o chamado teto de gastos para o Estado.

Após quase sete horas de discussões, em duas reuniões na sequência marcadas por várias interrupções e pelo esforço de obstrução dos parlamentares contrários à medida, o parecer favorável do relator, deputado Zé Guilherme (PP), foi aprovado no final da tarde desta quarta-feira (6/12/23) na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).

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Na véspera, em outra reunião da FFO, o parecer de Zé Guilherme já havia sido distribuído em cópias (avulso) aos demais integrantes do colegiado, que é presidido pelo mesmo parlamentar, o que adiou a votação para esta quarta (6).

O relator opinou pela aprovação da matéria na forma de um novo texto (substitutivo nº 1), apresentado anteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Também opinou pela rejeição do número recorde de 2.759 propostas de emendas, de conteúdo diverso e a maioria delas formuladas na FFO pelo deputado Professor Cleiton (PV), que faz oposição ao governador, em mais uma tentativa de impedir o avanço da tramitação do PLC 38/23.

O governador Romeu Zema argumenta que a adoção do teto de gastos é necessária caso o Estado faça sua adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Se isso acontecer, as despesas primárias não podem crescer mais do que a inflação anual medida pelo IPCA, conforme determina a Lei Complementar Federal 159, de 2017, que instituiu o RRF.

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Em seu parecer, Zé Guilherme avalia que o teto de gastos visa ao controle das contas públicas, de modo a permitir que o Estado alcance uma situação de sustentabilidade financeira.

No novo texto que propôs para a proposição, o relator retira da redação original a previsão de duração do teto de gastos, que seria de três anos. Além disso, permite, durante a vigência do RRF, a possibilidade de revisão geral da remuneração dos servidores públicos.

O substitutivo nº 1 também estabelece que o teto de gastos será apurado com base no crescimento agregado das despesas primárias de todos os Poderes e órgãos do Estado, cabendo ao Executivo assumir a compensação das despesas dos demais Poderes e órgãos que estiverem acima desse limite.

Por outro lado, a nova redação proposta mantém comandos originais do PLC 38/23 que excluem do teto de gastos as transferências constitucionais para os municípios e determinadas despesas custeadas com transferências de recursos federais.

A Secretaria de Estado de Fazenda será responsável pela apuração do cumprimento do teto de gastos, conforme o substitutivo nº 1.

Proposta foi alvo de obstrução e muitas críticas

Ao longo da reunião, para obstruir o avanço do PLC 38/23 foram apresentados requerimentos como de retirada de pauta, adiamento de discussão e votação nominal, todos rejeitados pela maioria dos membros da FFO. No encaminhamento de votação desses requerimentos, diversos deputados que se opõe ao teto de gastos também se pronunciaram.

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“Nós estamos vendo o abismo para onde Minas Gerais pode ser empurrada e de lá não sair nunca mais”, criticou Sargento Rodrigues (PL). “A Assembleia vai ficar com a responsabilidade de uma década de precarização do serviço publico?”, questionou, ainda, Beatriz Cerqueira (PT).

Já Professor Cleiton clamou que os colegas parlamentares se conscientizem para a “banalidade do mal” que o governador pretenderia impor ao Estado por meio do teto de gastos e o RRF.

Na mesma linha, a 1ª-vice-presidente da ALMG, deputada Leninha (PT), lembrou que essas duas medidas são “uma ameaça concreta de destruição do serviço público”. “O serviço público é feito por gente. Será constrangedor votar essas medidas porque são pessoas de verdade que executam os serviços públicos”, emendou.

Líder do Bloco Democracia e Luta, de oposição ao governador, Ulysses Gomes (PT). assim como Leleco Pimentel (PT), também criticaram o suposto arrocho que o Executivo pretenderia promover. Este último ainda criticou a suposta arrogância do governador ao dificultar um acordo por uma alternativa ao RRF que vem sendo negociada junto ao governo federal.

Arnaldo Silva (União) e Tito Torres (PSD), embora da base de apoio do governador na ALMG, também se disseram contrários ao RRF e o teto de gastos.

“O RRF não é o único caminho possível e nunca foi. Ser da base de governo não é coadunar com uma cegueira deliberada. Como explicar uma renegociação em que você não paga a dívida?”, questionou o primeiro.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

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Política

Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

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Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

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