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Exportação de carne bovina superou 256 mil toneladas em novembro

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A exportação total de carne bovina atingiu 256.073 toneladas em novembro, o maior volume deste ano até o momento. Isso representa um aumento de 47,4% em comparação com o mesmo mês de 2022 (173.751 t). Os dados foram compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

A receita cambial estimada para o último mês foi de R$ 4,91 bilhões, um aumento de 14,7% em relação a R$ 4,29 bilhões em novembro do ano passado. Os preços médios foram de R$ 19.193 por tonelada ante R$ 24.614 no ano anterior.

No acumulado do ano, a receita total atingiu R$ 47,86 bilhões, uma queda de 20,3% em relação ao mesmo período de 2022 (R$ 59,99 bilhões). Enquanto isso, o volume de carne bovina exportado no período foi de 2.253.152 toneladas, um aumento de 4,4% em relação ao ano anterior (2.158.555 toneladas).

Porém, o crescimento de apenas 4% no volume não acompanhou a queda de 20% na arrecadação de divisas, conforme comunicado da Abrafrigo. No acumulado do ano, os preços médios por tonelada em 2022 foram de R$ 28 mil, enquanto em 2023 caíram para R$ 21.270.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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