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Turismo Pet Friendly é uma realidade no Estado do Rio e uma tendência para todo o país

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Não é moda! O turismo e as opções de lazer pet friendly vieram para ficar. São uma realidade e uma oportunidade de negócio, afinal hoje em dia um número cada vez maior de pessoas não quer mais se separar dos seus animais de estimação, nem mesmo nas viagens. O tema foi debatido durante o V Encontro de Inovação e Empreendedorismo em Turismo – Saúde e Bem-estar, organizado pelo Núcleo de Pesquisa em Turismo (NPTU) da UNIGRANRIO com apoio da FAPERJ, coordenado pela professora Deborah Zouain.

– O Turismo pet friendly é um segmento que vem crescendo nos últimos anos, em especial após a Pandemia. E adequações de políticas nos meios de hospedagens e restaurantes se faz cada vez mais necessário, afirma Paola Lohmann, pesquisadora do NPTU.

Entre as especialistas no assunto que discutiram esta temática durante o evento, estavam a empresária Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo e Camila Costa, Subsecretaria de Proteção e Bem-estar Animal do Estado do Rio de Janeiro.

A empresária Juliana Stephani contou que quando mais nova, ao fazer sua faculdade, morou 5 anos fora do Brasil e nunca conseguiu levar seu cachorro Thor, seu filho de quatro pernas, para ficar com ela.

– É como se faltasse alguma coisa em mim, assim na minha vida, foi com essa experiência que quando eu voltei pro Brasil eu falei: pronto ninguém mais vai precisar passar pelo que eu passei.  Eu vou me dedicar a fazer Pets viajarem pelo mundo. Na verdade, hoje eu penso que são famílias multi espécies e devem ficar unidas independente de destino. Atualmente, os pets não são simplesmente mais cães e gatos que a gente tem no quintal, que ficam na rua e que entram e saem da sua casa. São filhos, membros da família.

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A partir daí ela montou sua empresa que ajuda animais e pais de pets a viajarem juntos não importa o lugar do mundo. Ela realiza sonhos.

Evidencia-se um enorme campo para se empreender nesta área, em especial no âmbito das viagens, sejam estas nacionais ou internacionais, afirma Kaarina Virkky, pesquisadora do NPTU.

No Estado do Rio, uma ação mostra que os serviços Pet Friendy estão sendo incentivados também pelo setor público. Camila Costa falou sobre o selo que foi desenvolvido pelo órgão.

– É um selo que credencia todos os estabelecimentos comerciais, os hotéis que aceitam receber nossos animais de estimação. É uma forma de estimular o turismo aqui no nosso estado. Afinal nossos bichinhos merecem ser muito bem recebidos em todos os locais. – comentou.

Em Friburgo, no Spa Maria Bonita, o serviço Pet Frindley foi uma das mudanças que ocorreu após a pandemia, uma necessidade que o local percebeu e abraçou, afinal,  quando o hospede está perto do seu animal de estimação, ele fica muito mais feliz.

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– Antigamente, a gente não hospedava animais, não hospedava bebês. Até que uma que pessoa que ficou morando lá, por meses, pediu para a gente gradear a varanda dela para poder trazer os gatos. Assim, fomos nos adaptando e agora somos Pet Friendly. E também temos uma programação que se chama Spa Maria Bonitinha que é dedicada às crianças. – disse a atriz Tânia Alves, proprietária do SPA, que também esteve presente no evento.

O V Encontro de Inovação e Empreendedorismo em Turismo – Saúde e Bem-estar, organizado pelo Núcleo de Pesquisa em Turismo da UNIGRANRIO com apoio da FAPERJ aconteceu no dia 22 de novembro de 2023, no Museu Histórico Nacional, no Centro do Rio de Janeiro.  

Os painéis do evento podem ser acessados na íntegra pelo link: https://nptu.com.br/2023-2/https://nptu.com.br/2023-2/

Fonte: TOP FAMOSOS

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Alpinópolis e a noite em que a história ganhou voz e rosto

Por entre páginas e memórias, cidade celebra passado e presente em noite de homenagens e autógrafos

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Na noite de 25 de junho de 2025, Alpinópolis não apenas abriu um livro — abriu o coração.

Foi mais do que um lançamento. Mais do que uma cerimônia. Foi um reencontro da cidade com sua própria alma. No Espaço de Eventos Cabana, sob luzes cálidas e olhares marejados, nasceu — ou melhor, renasceu — a segunda edição de “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, obra do sargento e historiador autodidata Juliano Pereira de Souza.

Homem de farda e de memória, Juliano carrega na postura firme o rigor da disciplina militar, mas é no olhar que se revela sua maior missão: preservar o que muitos já esqueceram. Desde 2009, ele vasculha arquivos e ouve vozes anônimas. Percorre cemitérios, cartórios e corações. Com paciência de quem cultiva uma herança, e com amor de quem pertence à terra que pisa, ele escreveu um livro que é, antes de tudo, um gesto de gratidão.

Na plateia, autoridades e amigos. No ar, um clima de reverência e afeto. O evento, que ele mesmo nomeou de “Noite de Autógrafos e Homenagens aos Amigos da História”, contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, empresas locais e a presença marcante do prefeito Rafael Freire e do secretário de Cultura, Zé G.

Ali, o tempo parecia suspenso.

Entre discursos, lágrimas e palmas, foram homenageadas figuras que moldaram — e continuam a moldar — a identidade de Alpinópolis. Dos mais velhos, como um senhor de 102 anos, guardião vivo de tempos idos, aos jovens que, com talento e dedicação, levam o nome da cidade para além das montanhas, todos foram lembrados. Empresas que apoiaram o projeto também tiveram seu reconhecimento, num claro símbolo de que cultura e iniciativa privada podem — e devem — caminhar juntas.

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“Reconhecer em vida é mais do que um gesto: é um dever”, disse o assessor do Sicoob Credialp, Daniel de Paula, num depoimento que arrancou aplausos sinceros da plateia. E era exatamente isso que acontecia naquela noite — vidas sendo valorizadas, histórias sendo contadas por quem ainda respira.

Juliano, ao apresentar a nova edição de sua obra, parecia emocionado como quem entrega um filho ao mundo. E talvez fosse isso mesmo: o livro nasceu em 2012, dentro do projeto “Ventania Valorizando Nosso Povo”, e ganhou forma em 2021, na primeira edição. Agora, revisado, ampliado e ainda mais vibrante, se consolida como instrumento precioso de identidade.

Nas páginas, genealogias, narrativas, documentos, mapas, nomes de ruas e bairros, registros que, mais do que dados, são fragmentos de alma. Um detalhe chama atenção: entre 2019 e 2023, graças ao movimento de valorização histórica, ruas passaram a homenagear personalidades esquecidas — uma verdadeira reparação simbólica promovida em tinta e concreto.

Durante a solenidade, a escritora Conceição Lima — sempre sensível e provocadora — usou seu momento ao microfone para refletir sobre o impacto da obra e da pesquisa. Destacou a importância de equilibrar tradição e tecnologia, lembrando que até mesmo a inteligência artificial pode — e deve — servir à preservação da memória. E ali, ao lado de Juliano, essa ponte entre passado e futuro se fez real.

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Depois das palavras, vieram os autógrafos. Juliano, paciente e sorridente, fez questão de dedicar cada exemplar com o cuidado de quem sabe o que carrega. Entre abraços, fotografias e agradecimentos, se via algo raro nos eventos públicos: comunhão.

Ao final, foi servido um jantar, em clima de festa e pertencimento. Mas era mais que comida — era partilha. E o sabor maior vinha da consciência de que ali, naquela noite, algo maior havia acontecido: a cidade tinha se olhado no espelho da própria história — e gostado do que viu.

“Jamais podemos permitir que a memória de nossos antepassados se perca no tempo”, escreveu Juliano em sua obra. E naquela noite, Alpinópolis deu um passo firme na direção contrária ao esquecimento.

Foi uma noite memorável. Daquelas que se contam aos filhos. Daquelas que viram, por merecimento, mais um capítulo na história da cidade. E que, com certeza, estarão nas próximas edições do livro de Juliano — porque a história de Alpinópolis não para de caminhar.

 

O escritor Juliano comemorou a noite ao lado da família!

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