Política
Pessoas com deficiência demandam emprego e acesso à saúde
Há 40 mil pessoas com deficiência trabalhando atualmente em Belo Horizonte, o que reflete avanços dos últimos anos nessa causa. Mas há 44 mil vagas abertas para esse público, o que indica que o desafio de inclusão permanece.
Das mil pessoas com Síndrome de Down atendidas no Instituto Mano Down, 50 têm mais de 60 anos, o dobro da expectativa de vida histórica desse grupo. Mas o acesso à saúde não é uma garantia, e o envelhecimento é um tabu.
Esses recortes dão pistas da realidade das pessoas com deficiência quanto à empregabilidade e ao envelhecimento, temas discutidos pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, nesta terça-feira (12/12/23), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Os dados foram destacados pelo psicólogo Gabriel Leandro Rodrigues, coordenador do Programa Incluo do Instituto Mano-Down, que lida, justamente, com a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho e com seu envelhecimento.
O Mano Down é uma instituição sem fins lucrativos que promove a autonomia e a inclusão de pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências. Ela foi criada há 12 anos por Leonardo Gontijo, inspirado pelo amor por irmão caçula, o músico Dudu do Cavaco. A organização foi reconhecida, recentemente, como uma das 100 melhores do País, conforme destacou Gabriel.
O Programa Incluo, que o psicólogo coordena, atende 250 famílias em Belo Horizonte e Região Metropolitana. “Temos 5.800 pessoas com Síndrome de Down em Belo Horizonte. E o tema do envelhecimento não é abordado. Costumamos tangenciar esse assunto”, afirmou. Considerando todas as deficiências, são 126 mil pessoas em BH, sendo 26 mil com deficiência intelectual. “Dessas, menos de cem geram a própria renda”, lembrou Gabriel.
Por isso, segundo ele, o Mano Down tem como missão trocar a exclusão por oportunidade. Ele salienta que Leonardo e Dudu são de classe média, mas que essa não é a realidade da maioria das pessoas com deficiência. Elas seguem sendo recusadas nas escolas e enfrentam a dificuldade de inclusão no mercado de trabalho, mesmo 30 anos após a lei de cotas.
Brasil tem 18,6 milhões de PCDs
Dados do IBGE apresentados pelo psicólogo indicam que o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, número que cresce se considerada a família, também impactada por essa condição. “Nosso dever é sensibilizar as empresas, promover esse encontro entre a empresa e as pessoas. Já melhoramos muito, mas precisamos avançar”, reforçou.
Gabriel abordou os diversos tipos de acessibilidade, da arquitetônica à digital, e destacou que prédios e casas no País não foram pensados para o envelhecimento. Dos 50 idosos com Síndrome de Down que o Programa Incluo atende, 12 têm Alzheimer, e cinco, Doença de Parkinson. “É preciso acesso à saúde e a terapias”, afirmou.
Ele também defendeu posturas que facilitam a inclusão no dia a dia, como a comunicação clara, e o fim dos estereótipos.
O presidente da comissão e autor do requerimento para a audiência, deputado Dr. Maurício (Novo), destacou a evolução do Instituto Mano Down, que se projetou para todo o Brasil, e a importância de seu trabalho de inclusão. “A empregabilidade traz dignidade para a pessoa com deficiência e permite que ele sobreviva mesmo na ausência dos pais”, pontuou.
Ele também fez um balanço dos trabalhos da comissão em 2023. Entre outas atividades e proposições legislativas, o colegiado realizou 28 reuniões e nove audiências, com mais de 80 convidados. “Um ano produtivo”, como sentenciou o deputado Doutor Paulo (Patriota).
Fonte: Assembleia Legislativa de MG
Política
Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.
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