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Rural

Fávaro destaca as boas práticas seguidas por 98% dos produtores rurais

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O ministro de Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a vanguarda dos produtores rurais brasileiros na adoção de práticas sustentáveis. Segundo ele, dados apresentados pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, mostram que 98% dos produtores do país seguem práticas agropecuárias alinhadas à sustentabilidade, deixando apenas 2% em desconformidade com a legislação vigente.

O ministro destacou a adesão ao Código Florestal brasileiro por parte dos produtores e elogiou o emprego de tecnologias que favorecem uma pecuária e uma agricultura mais sustentáveis, uma atitude que, segundo ele, é fonte de orgulho nacional.

Fávaro também fez questão de ressaltar o progresso da genética brasileira e a posição de destaque do Brasil no cenário mundial como um dos principais exportadores de carne bovina.

A pecuária se consolida como um dos pilares da sociedade e economia brasileiras, com dados da Pesquisa da Pecuária Municipal de 2022 (PPM) do IBGE apontando um crescimento de 2,1% no setor e um aumento de 17,5% no valor de produção em relação ao ano anterior, atingindo a cifra de R$ 116,3 bilhões. Além disso, o país possui um rebanho de 234,4 milhões de cabeças de gado, superando o número de habitantes.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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