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“Nem em sonho imaginava jogar o Mundial aos 43 anos”, Fábio

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O goleirão do Fluminense diz que nunca pensou em se aposentar quando saiu do Cruzeiro e agora se vê pela primeira vez campeão da Libertadores e de volta a um torneio FIFA 26 anos depois de ganhar o Mundial Sub-17.

As Spice Girls e os Backstreet Boys estavam no topo das paradas por todo o planeta. Os DVDs acabavam de ser lançados em países como o Japão. O Messenger da MSN não existia. E, em setembro de 1997, Fábio Deivson Lopes Maciel se preparava para disputar seu primeiro torneio da FIFA. Quem também estreava na ocasião eram futuros craques como Iker Casillas, Sebastian Deisler, Seydou Keita e Xavi, mas nenhum deles impediu o goleiro Fábio, com uma pequena ajuda de certo camisa 10 com o nome “Ronaldo” escrito nas costas — na verdade, foi um auxílio incalculável de uma máquina de jogar bola que ficaria conhecida como “Ronaldinho Gaúcho” — de sair triunfante da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA™. Agora, ninguém — nem mesmo Fábio, nem seu maior fã — poderia prever que ele iria para outro torneio da FIFA 26 anos e dois meses depois. Porém, depois de ser desprezado ao deixar o Cruzeiro dois anos atrás, o arqueiro mato-grossense teve um papel fundamental na conquista da primeira Copa Libertadores na longa história do Fluminense, aos 43 anos de idade.

A FIFA conversou com Fábio sobre a missão de sua equipe na Copa do Mundo de Clubes da FIFA™, sobre a torcida do Flu, a categoria de Karim Benzema e Germán Cano, e o potencial encontro com o Manchester City.

FIFA: Sua primeira competição da FIFA foi em 1997, quando, ao lado de Ronaldinho, ganhou a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA. Dava para imaginar que você estaria de volta a outro Mundial da FIFA 26 anos depois?

Fabio: Faz muito tempo, mas voltei. 1997 foi um ano inesquecível. Tive a oportunidade de ser campeão mundial pelo Brasil naquela categoria, e agora esse também é um momento muito especial. Foi o primeiro título do Fluminense na Libertadores e agora temos a chance de competir na Copa do Mundo de Clubes. Faz muito tempo, sim, mas tomara que eu saia dessa competição da FIFA com ótimas lembranças, como em 1997.

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Quando você saiu do Cruzeiro há dois anos, com 41 anos de idade, pensou em se aposentar?

Não, porque eu tinha fé em Deus que a minha carreira não acabaria do jeito que acabou o meu período no Cruzeiro, que Deus abriria uma porta para mim. Mas nem em sonho imaginava que em 2023 eu ganharia a Libertadores, um título que faltava na minha carreira e na grande história do Fluminense. Disputei a final em 2009 [Cruzeiro x Estudiantes], mas infelizmente não ganhamos. Mas ganhar a Libertadores sempre foi um sonho pelo qual eu trabalhei muito duro para realizar. Durante a minha carreira, vivi outros grandes momentos, ganhei outras competições no Brasil, mas a Libertadores era um sonho enorme, o sonho de todo torcedor do Fluminense. Deus sempre nos surpreende, e Ele me deu esse presente. Agora, tenho a chance de realizar outro sonho e jogar a Copa do Mundo de Clubes.

Como foi finalmente pôr as mãos no troféu da Libertadores?

Foi inesquecível, todo mundo estava em êxtase. Era difícil de acreditar no que tinha acontecido, considerando o tamanho daquela conquista. A torcida estava em êxtase, os jogadores também. O clube tirou um peso enorme das costas, a pressão tinha sido enorme. Você pensa em tudo que viveu durante a competição, todos os jogos difíceis, as vitórias, e finalmente alcançar o nosso objetivo na final. Leva um tempo para a ficha cair. Demora, até que você se dá conta: “Sou campeão da Libertadores e tenho a chance de disputar a Copa do Mundo de Clubes”. Foi um dia maravilhoso, assim como os dias e semanas depois daquilo. Foi muito mais do que sonhamos.

E o Fluminense pode realizar outro sonho enorme e ganhar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA?

Acho que temos que continuar trabalhando duro e fazendo o que fizemos nos últimos 18 meses sob o comando do professor Diniz. Com intensidade, dando o melhor de nós todos os dias, respeitando todos os nossos adversários, jogando o nosso futebol. Temos que manter a concentração e dar tudo a cada segundo durante o Mundial. É um grande desafio. Tomara que possamos fazer um grande torneio e, se Deus quiser, conquistar o título para a nossa torcida, os nossos ídolos e a história do Fluminense.

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O Flu poderia enfrentar o Al Ittihad nas semifinais. Eles têm outro goleiro brasileiro com experiência, o Marcelo Grohe…

Ele é um exemplo para os goleiros brasileiros. Ganhou a Libertadores pelo Grêmio e teve um papel muito importante naquela conquista. Nós nos enfrentamos em muitas ocasiões, existe um carinho mútuo. É um grande goleiro e merece tudo que tem conquistado.

O que você acha do Karim Benzema?

Um grande jogador, um exemplo para o mundo inteiro. Ele se destacou em todos os times que defendeu, foi campeão várias vezes da Copa do Mundo de Clubes, tem uma qualidade extrema. Vai ser uma honra se tivermos a chance de jogar contra ele.

Mas o Fluminense tem seu próprio centroavante de primeira…

O Cano é excepcional. Está em uma fase espetacular no Fluminense, é um artilheiro magnífico e alcançou marcas históricas. Estamos muito felizes de que ele jogue do nosso lado.

O Manchester City é favorito ao título. O que você acha do time deles?

Uma seleção. Todos os jogadores são reconhecidos no mundo inteiro, jogam pelas suas seleções. Têm uma qualidade excepcional e trabalham muito duro. Mereceram ganhar a Liga dos Campeões, que vinham tentando fazia anos. [O clube] tem os melhores jogadores do mundo, temos o maior respeito por eles.

Por último, como são os torcedores do Flu??

Eles têm uma paixão enorme pelo Fluminense, adoram o clube e sua história. Eles nos ajudaram muito, realmente nos empurraram. A festa que fizeram durante este ano, dentro e fora dos estádios, foi incrível. A emoção e a dedicação deles está em outro nível. Somos muito gratos a todos eles.

Fonte: Esportes

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Maurício do Vôlei Lidera ofensiva nacional pelo futuro da Lei de Incentivo ao Esporte

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Belo Horizonte – Depois de conquistar dezenas de vitorias para o Brasil dentro das quadras, o campeão olímpico Maurício do Vôlei agora comanda outro tipo de jogo — e com alcance nacional. Desde que assumiu a presidência da Comissão Especial da Lei de Incentivo ao Esporte na Câmara dos Deputados, o parlamentar do PL-MG iniciou uma verdadeira maratona de articulações, levando o debate da Lei para além dos muros do Congresso.

Com agendas já confirmadas no Nordeste e no Sul do país, o primeiro grande saque fora de Brasília aconteceu no Rio de Janeiro, na sede do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). Agora o deputado traz a comissão nesta segunda-feira (07/07), para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde acontece o Seminário “A Importância da Lei de Incentivo ao Esporte para a Construção de Políticas Públicas Eficientes”.

O evento, que começa às 10h e vai até as 16h, será transmitido ao vivo pelo canal da Comissão no YouTube . Toda a comunidade esportiva está convidada a participar — presencialmente ou virtualmente. E o melhor: não precisa de inscrição prévia. Um formulário será disponibilizado no local para emissão de certificado aos participantes.

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Quadra cheia de craques do esporte e do pensamento

A Comissão levará a público um verdadeiro revezamento de ideias: serão dois tempos de debates — manhã e tarde — com palestrantes de peso que discutem temas como o impacto social do esporte, a descentralização das modalidades, a importância do investimento privado via renúncia fiscal e os riscos iminentes com o possível fim da atual legislação.

Nomes como Rafael Diniz (Educação Física S/A), Leonardo Rocha (CBMM), Rafael Sanches (Cemig), Lucélia Morioka (Copasa), Alexandre Seixas (Instituto Mais Ação), Maurício Barra (JF Vôlei) e representantes da Vale S.A. farão parte do evento — cada um com 15 minutos para atacar, levantar ou defender suas ideias sobre a Lei de Incentivo ao Esporte.

Seminário em Belo Horizonte é só o começo

Para Maurício, essa é só a primeira etapa de um circuito que pretende percorrer o Brasil inteiro, ouvindo quem vive o esporte no dia a dia: atletas, técnicos, gestores, empresas e instituições sociais. “Estamos construindo uma política pública sólida, eficiente e democrática. É hora de ouvir quem está na ponta e construir um novo ciclo de incentivo que seja mais justo e mais forte para todos”, defende o deputado.

Com a responsabilidade de relatar o PLP 234/24 — que pode alterar as diretrizes da atual Lei de Incentivo —, a Comissão presidida por Maurício pretende levantar os principais pontos críticos e oportunidades de melhoria, fortalecendo o esporte como instrumento de transformação social, geração de oportunidades e promoção da cidadania. Os deputados Orlando Silva (RJ) e Domingos Sávio (MG) confirmaram presença, além do subsecretário de esportes do Estado de Minas, Tomás Mendes.

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Por: Alex Cavalante – Repórter do GmaisBRazil e Colunista da JovempanItajubá – siga https://www.instagram.com/alexcavalcanteg?igsh=NjZ3cW02dG84MnBo&utm_source=qr

Abaixo Link para acompanhar o seminário da LIE

https://youtube.com/live/cLKyLDqnR5c?feature=share

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