Pesquisar
Close this search box.

Política

PL que proíbe acordo para permitir mineração sem licenciamento tem aval da CCJ

Publicados

em

Imagem

O Projeto de Lei (PL) 228/23, que tramita em 1º turno e proíbe atividades minerárias no Estado por meio dos chamados Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), recebeu parecer pela legalidade da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O parecer foi aprovado em reunião realizada na tarde desta segunda-feira (18/12/23).

Botão

A proposição é de autoria de 12 parlamentares, tendo como primeira signatária a deputada Bella Gonçalves (Psol). Com o aval da CCJ, a proposição seguirá agora para análise das comissões de Minas e Energia e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável antes de ser votada de forma preliminar pelo Plenário.

O parecer do relator, deputado Charles Santos (Republicanos), foi favorável à matéria em sua forma original. Para cumprir seu objetivo, o PL 228/23 altera a Lei 7.772, de 1980, que dispõe sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente, e a Lei 20.922, de 2013, que dispõe sobre as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado.

O parecer lembra que o TAC que o projeto visa coibir é o acordo firmado entre a empresa mineradora e o órgão ambiental estadual competente.

Leia Também:  Mulheres no Brasil são sobrecarregadas e invisíveis

“De acordo com a proposta, em caso de falta de licenciamento ou autorização, a atividade minerária deverá ser suspensa até a regularização do licenciamento junto ao órgão estadual ambiental”, lembra o relator em seu parecer.

O texto destaca ainda que o PL 228/23 vem dar concretude aos princípios constitucionais da vedação da proteção insuficiente ao meio ambiente e da prevenção.

Esse princípio preconiza, ainda de acordo com o parecer, que a legislação que visa densificar o direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, deve prever medidas legislativas e prestacionais que protejam de modo efetivo e suficiente esse bem constitucional, conforme o artigo 225 da Constituição Federal.

Citação

“A possibilidade prevista na legislação estadual em vigor de que a atividade minerária exercida de modo irregular no Estado (pois que exercida sem licenciamento ou autorização ambientais prévios) possa continuar mediante mero termo de ajustamento de conduta firmado pelo descumpridor da legislação ambiental no Estado, em nosso entendimento, vulnera ambos os princípios constitucionais de proteção ao meio ambiente”, analisa, ainda, Charles Santos em seu parecer.

Leia Também:  Comissão avaliza projeto que prevê acordo para substituir processos administrativos de militares

O relator destacou ainda que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) já reconheceu a inconstitucionalidade da permissão de continuidade de atividade minerária no Estado sem prévio licenciamento ou autorização ambiental e que se dá mediante a mera assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Poder Executivo Estadual e o empreendedor irregular.

Primeira signatária da proposição, Bella Gonçalves agradeceu o avanço na tramitação e ressaltou que a aprovação do projeto é fundamental para coibir o que ela define como “pirataria da mineração em Minas Gerais”. Ela citou como exemplo atuação recente de mineradora na Serra do Curral, em Belo Horizonte, em que meio ambiente e condições de vida de moradores da região do Taquaril foram degradados diante da suposta omissão do Executivo.

Fonte: Assembleia Legislativa de MG

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Política

Secretariado em Arcos é anunciado pela nova gestão

Publicados

em

Nesta segunda-feira, 11 de novembro, o Prefeito Eleito Dr. Wellington Roque e o vice Ronaldo Gonçalves apresentaram oficialmente os secretários e secretárias municipais que irão compor o governo de Arcos na gestão 2025/2028.
Este novo time administrativo se destaca pela vasta experiência em gestão de projetos e administração pública, evidenciando um forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar social de Arcos.
Pela primeira vez na história do município, o secretariado conta com três mulheres em posições de liderança, incluindo a inédita nomeação de uma Secretária de Fazenda, um cargo historicamente ocupado por homens.
Abaixo, conheça os nomes e cargos do novo secretariado:
• Cláudia Cardoso Soares – Secretária de Fazenda
• Aline Maria Correia Arantes – Secretária de Saúde
• Lilian Teixeira Garcia Gomes – Secretária de Educação
• Dênio Dutra Barbosa – Secretário de Administração
• Rodolfo Geraldo Dalariva Silva – Secretário de Obras e Serviços Públicos
• João Paulo Estevão Rodrigues Roque – Secretário de Governo
• Marlon Batista da Costa – Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
• Ronaldo Gaspar Ribeiro – Secretário de Integração Social
• Evandro Marinho Siqueira – Secretário de Meio Ambiente
• João Paulo Alves Gomes – Secretário de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo
Com um time preparado e altamente qualificado, a nova administração busca consolidar uma gestão eficiente e inovadora, pronta para atender às demandas da população e promover o crescimento equilibrado e inclusivo de Arcos.
A posse dessa equipe de alto nível será um marco no início de um ciclo de ações voltadas para o fortalecimento do município nos próximos quatro anos.

Leia Também:  TCEMG fiscaliza R$ 1,65 bilhão repassados aos municípios pelo acordo com a Vale

Informe Publicitário

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA