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PCMG esclarece crime cruel ocorrido há 17 anos em Patos de Minas

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Divulgação/PCMG

Uma investigação complexa de homicídio – caso marcado por crueldade e ações dos suspeitos para dificultar as apurações – ocorrido há 17 anos em Patos de Minas, Noroeste do estado, foi concluída pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta quarta-feira (20/12), com elucidação de autoria, circunstâncias e motivação do crime. Uma mulher, de 55 anos, parente da vítima, e o namorado dela, de 43, foram indiciados.

O inquérito policial foi instaurado a partir da localização do corpo de uma mulher, de 46 anos, que estava com uma corda amarrada no pescoço, próximo ao lixão de Patos de Minas, em 19 de janeiro de 2007. De acordo com o delegado Luis Mauro Sampaio Pereira, o crime foi planejado pelo casal, que teria estrangulado a vítima e forjado evidências para incriminar terceiros, com os quais a investigada tinha desavenças.

Dinâmica

Para matar a mulher, o casal teria armado uma situação de forma que as pessoas que moravam na mesma casa da vítima saíssem da residência e a deixassem sozinha. “Nesse momento, os suspeitos asfixiaram a vítima usando uma corda. Depois, colocaram o corpo da vítima no porta-malas do carro, levando-o para o local da desova, e disseram para os outros familiares que ela tinha saído e não teria voltado”, conta Pereira.

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Segundo o delegado, as investigações indicam que o casal ainda teria forjado uma história de sequestro. “Usaram um bilhete falso de socorro, inclusive apontando que um dos desafetos da suspeita estava entre os autores, encenaram ligações telefônicas pedindo resgate e ameaçaram testemunhas para deporem de forma mentirosa perante as autoridades policiais que conduziram o caso”, detalha.

Indiciamento

Luis Mauro pontua que, apesar da complexidade da investigação – o inquérito policial mais antigo em tramitação na Delegacia em Patos de Minas – os levantamentos foram contínuos até o esclarecimento dos fatos. “A PCMG manteve sua confiança na conclusão do inquérito e empenhou-se de forma transparente na coleta de depoimentos, para apurar a autoria do crime, reforçando seu compromisso com a sociedade e os familiares das vítimas na busca pela verdade e pela Justiça”, ressalta.

Os dois investigados foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia e dificuldade de defesa da vítima, ocultação de cadáver e coação no curso do processo.

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Fonte: Polícia Civil de MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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