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É a hora dele: produção de perus cresceu 31% em 2023

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Segundo os dados do Agrostat Brasil, vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, as exportações brasileiras de carne de peru atingiram a marca de 47.523 toneladas, gerando uma receita de mais de R$ 700 milhões nos primeiros oito meses de 2023. Esse desempenho representou um crescimento de 31% tanto em volume quanto em receita cambial em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Esses números revelam uma tendência positiva para o setor de avicultura de peru no país. Atualmente, o mercado internacional tem sido receptivo à carne de peru brasileira, impulsionando um aumento significativo nas exportações.

Anteriormente, a produção nacional de carne de peru havia superado 150 mil toneladas em 2022, com cerca de 70% destinado ao mercado interno e os restantes 30% sendo exportados para aproximadamente 69 países, com destaque para a África do Sul e o Chile. A trajetória de queda na produção entre 2012 e 2018, seguida por uma retomada impulsionada pelo aumento do consumo interno de diferentes cortes de peru, foi um cenário que impactou diretamente as exportações.

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O mercado brasileiro de carne de peru, impulsionado pelo crescente consumo interno de coxas, sobrecoxas e presunto de peru, contribuiu para a retomada da avicultura perueira e motivou a abertura de novas unidades produtivas no país. A preferência do consumidor nacional por essa proteína específica tem sido um fator relevante para o crescimento do setor.

Historicamente associado a celebrações como o Natal e o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, o peru se tornou uma escolha popular devido ao seu sabor e valor acessível. A domesticação da ave e a divulgação literária por figuras como Charles Dickens contribuíram para a consolidação dessa tradição.

A criação de perus no Brasil requer cuidados específicos, desde a estrutura dos viveiros até a alimentação equilibrada e rigorosa, principalmente nos primeiros meses de vida. A resistência dessas aves a diferentes climas e seu desenvolvimento mesmo em espaços pequenos tornam a criação uma opção viável para produtores.

Diante do atual cenário de crescimento das exportações de carne de peru brasileira em 2023, é possível vislumbrar um mercado promissor para a avicultura nacional, com potencial para ampliar ainda mais os seus horizontes comerciais no cenário internacional.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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