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Rural

Safra mineira de grãos deve chegar a 13,69 milhões de toneladas

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A safra mineira de grãos para o ciclo 2023/2024 poderá chegar a uma produção de 13,69 milhões de toneladas, numa área cultivada de 3,25 milhões de hectares.

Os dados são do Primeiro Levantamento da Safra de Grãos e Café 2023/2024 feito pela Emater-MG, divulgado nesta terça-feira (19/12), durante a inauguração da nova sede da Unidade Regional (Uregi) da empresa em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha.

Apesar de ter ocorrido pequeno aumento de área cultivada, de 2,75%, a empresa estima que haverá ligeira queda de 5,45% na produção se comparado a safra 2022/2023, que foi em torno de 14,4 milhões de toneladas.

O relatório foi elaborado com informações coletadas no período de 16/11 a 15/12.

As culturas acompanhadas pela empresa mineira de extensão rural em todas as regiões do estado são: algodão, amendoim, arroz, feijão primeira safra, milho grão primeira safra, milho silagem, soja e café.

“Os dados estimados foram coletados pelos extensionistas da Emater-MG em mais de 814 municípios mineiros, sendo consolidados pelo Departamento Técnico da empresa por meio do sistema de acompanhamento de safras”, explica o gestor de acompanhamento de safras da Emater-MG, Thiago Emmanuel de Almeida.

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Expectativa

A primeira safra de milho deve chegar a 5,26 milhões de toneladas em Minas Gerais. Segundo dados analisados até agora, a produtividade média estimada é de 6,7 mil kg do grão por hectare.

A cultura teve uma redução de área plantada de 26%, passando de 826 mil hectares na safra 2022/2023 para 784 mil hectares na safra 2023/2024.

No caso da soja, a produtividade média estimada é de 3,496 kg por hectare, com 2,1 milhões de hectares plantados, e produção total estimada em 8,07 milhões de toneladas.

Já o feijão primeira safra apresenta redução significativa de 25% de área plantada se comparado com o mesmo período da safra passada (outubro, novembro e dezembro), quando a área plantada era de 107 mil hectares. Até o fechamento deste relatório, a estimativa era de 80 mil hectares semeados.

Mas, devido a aumento de produtividade (2,34%), a produção deverá ser de 182,11 mil de toneladas, ou seja, apenas 1,60% inferior ao ano passado.

A expectativa de produção de café é na ordem de 30,06 milhões de sacas, o que representa incremento de 5,2% em comparação ao volume colhido na safra 2022/23 (28,49 milhões).

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A área em produção está estimada em 1,095 milhão de hectares, apresentando crescimento de 1,7% comparativamente à safra 2022/2023 cuja área de produção foi de 1,076 milhão de hectares.

Com a Agência Minas

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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