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Rural

Mapa investe R$ 10 milhões na recuperação de estradas rurais do Maranhão

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está investindo R$ 10 milhões do Programa de Recuperação de Estradas Vicinais, para melhorar o escoamento da produção agrícola e a infraestrutura logística do Maranhão.

As obras beneficiam não só os agricultores, mas também a população rural em seu deslocamento para serviços essenciais, como saúde e educação nos municípios.

Realizado em parceria com municípios, secretarias estaduais e/ou consórcios municipais, o programa visa agilizar e tornar eficientes as obras, considerando as inúmeras dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais, como adversidades climáticas e falta de infraestrutura logística.

Em Magalhães de Almeida, a construção da estrada vicinal no povoado de Trincheiras será fundamental para solucionar o isolamento da maioria dos moradores rurais durante o período chuvoso.

Em São Bernardo, serão construídos 100 km de estradas, beneficiando cerca de 6 mil habitantes da região, melhorando significativamente suas condições de vida e possibilitando o escoamento e comercialização de produtos agrícolas.

“Os benefícios vão muito além dos produtores rurais. Toda a comunidade terá uma melhor qualidade de vida, facilitando o acesso à educação, consultas médicas e outros serviços. A política é, acima de tudo, sobre a transformação na vida das pessoas”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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