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Embrapa Suínos e Aves projeto cenário otimista para o setor em 2024

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A Embrapa Suínos e Aves, projeta um cenário otimista para o setor de proteína animal em 2024. A biosseguridade, especialmente diante da presença do vírus da influenza aviária no litoral, foi enfatizada como uma questão preocupante, mas que já está sendo superada.

Ao analisar o crescimento da produção e os desafios relacionados à rentabilidade, técnicos da Embrapa, reconheceram que o ano de 2023 foi marcado por apertos, com margens reduzidas. Eles sublinhou a importância de remunerar de maneira justa todos os elos da cadeia produtiva para garantir um desenvolvimento sustentável do setor.

No que diz respeito aos custos, a Embrapa apontou a influência significativa da taxa de juros e dos custos com energia elétrica. Os especialistas incentivaram a busca por fontes alternativas de energia, como a solar, e a necessidade de repensar instalações para otimizar o uso dos recursos disponíveis.

Para os produtores em 2024, a Embrapa Suínos e Aves ressaltou a expertise do Brasil na produção de proteína animal, enfatizando a importância de equilibrar oferta e demanda, explorando tanto o mercado interno quanto o externo. Destacou-se ainda a relevância da biosseguridade e da atenção ao clima como elementos cruciais para o êxito do setor.

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Os especialistas da Embrapa Suínos e Aves alertaram para a necessidade de cuidado ao retornar de áreas de veraneio, com possibilidade de contaminação nos plantéis industriais. Para eles o influenza aviária representa não apenas um desafio para a avicultura, mas para todo o setor de proteína animal.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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