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35 mil propriedades rurais de São Paulo ganharam CEP

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O Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, concretizou o cadastro de cerca de 35 mil propriedades rurais no programa Rotas Rurais durante o ano de 2023.

Esse esforço resultou na inclusão de aproximadamente 3 mil quilômetros de estradas, uma extensão similar à distância entre a capital paulista e a cidade de Santiago, no Chile.

O cadastramento do CEP das propriedades visa proporcionar inúmeros benefícios aos trabalhadores rurais, desde acesso à saúde até aprimoramento da segurança.

O programa, pioneiro no Brasil e desenvolvido pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), busca fornecer mais mobilidade e, por consequência, aumentar a competitividade dos produtores paulistas.

Além do cadastro de endereços, a plataforma disponibiliza mapas logísticos e roteadores interativos para localizar rotas de acesso às propriedades. Essa ação visa promover mobilidade, conectividade e segurança, impactando positivamente na eficiência de políticas públicas e transformação social.

O Endereço Rural Digital, atuando como um CEP rural personalizado, utiliza uma ferramenta do Google para localizar a entrada de cada propriedade ou estabelecimento rural. Isso permite que os proprietários gerem códigos precisos de localização, podendo ser compartilhados por meio de aplicativos de navegação, como Waze e Google Maps.

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Desde sua implementação, o programa mapeou 57 mil quilômetros de vias e cadastrou endereços de mais da metade das 415 mil propriedades rurais em São Paulo, simplificando sua localização. Estima-se que aproximadamente 2 milhões de residentes da zona rural tenham sido beneficiados pelo programa até o momento.

Com a assessoria do Governo de São Paulo

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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