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Minas Gerais

Governo de Minas inicia estudos para construção de Novo Complexo de Saúde em Belo Horizonte

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O Governo de Minas Gerais, por meio Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), da Fundação Ezequiel Dias (Funed), da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e da Secretaria de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), deu início aos estudos para a construção de um Novo Complexo de Saúde em Belo Horizonte, a partir de uma parceria público-privada (PPP).

A nova estrutura hospitalar, instalada no bairro Gameleira, região Oeste da capital, será dedicada à oferta de serviços de saúde de alto padrão, melhorando e modernizando o atendimento prestado aos mineiros.

A proposta do Novo Complexo de Saúde é atender a população com maior eficiência, em um hospital totalmente novo, com equipamentos tecnológicos de ponta, plataformas de acessibilidade modernas e recursos humanos especializados.

A unidade terá diversas linhas de cuidado hospitalar de média e alta complexidade. Entre elas, atendimento de oncologia, infectologia, maternidade, saúde da mulher e pediatria.

O governador Romeu Zema avalia que a iniciativa vai agilizar o atendimento médico especializado, otimizar recursos e oferecer melhor suporte às demandas da população.

“A PPP vai ser fundamental para que o Estado possa atender o povo mineiro com mais qualidade. Agora, o governo vai poder focar totalmente na gestão da saúde, no cuidado com as pessoas, no atendimento médico, enquanto outros serviços, como segurança, limpeza e gestão predial, serão geridos por um parceiro privado. Isso vai gerar um melhor atendimento e a racionalização dos recursos públicos”, disse o governador Romeu Zema.

Já o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, considera que o Novo Complexo de Saúde tem a premissa de integrar o atendimento oferecido hoje em outros hospitais, a partir de uma estrutura de saúde moderna.

“Nós temos hospitais com mais de cem anos, estruturas ainda antigas que não são condizentes com as práticas modernas de medicina. Há mais de 50 anos a Fhemig não ganhava um hospital novo e nós estamos realizando isso agora. Nossa expectativa é ter mais de 400 leitos no Novo Complexo de Saúde, que será uma unidade referência no Estado, e vai permitir que haja redução da sobrecarga no sistema de saúde”, diz o secretário.

“O complexo também proporcionará agilidade e economia de recursos. Um tomógrafo, por exemplo, que é um equipamento caro e de alta performance, poderia atender a mais usuários num único lugar, permitindo mais rapidez nos diagnósticos e tratamentos”, complementa a presidente da Fhemig, Renata Leles Dias.

A estrutura do Novo Complexo de Saúde será erguida na área do hospital desativado Galba Velloso, no bairro Gameleira. A escolha do local levou em consideração fatores essenciais, como a facilidade de locomoção, a exemplo das vias de acesso rápido da cidade, como as avenidas Amazonas e Tereza Cristina, além do metrô de Belo Horizonte.

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Lacen

Além do atendimento hospitalar de alta e média complexidade, o Novo Complexo de Saúde vai abrigar um espaço multiuso de inovação em saúde pública e um novo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

A ideia é oferecer uma estrutura mais moderna para o enfrentamento de pandemias, surtos, epidemias e outras emergências em saúde, sob gestão da Fundação Ezequiel Dias.

Apenas as atividades não finalísticas, ou seja, de construção do complexo e de manutenção, serão de responsabilidade do parceiro privado, contratado mediante licitação.

“O novo Lacen-MG terá espaço mais amplo, moderno e integrado para atuação de seu corpo técnico altamente qualificado. O projeto possibilitará ainda maior agilidade nos processos de compras. Sem dúvidas, o Lacen-MG estará em outro patamar de trabalho na vigilância epidemiológica e sanitária, contribuindo ainda mais para a promoção da saúde da população, não somente de Minas Gerais, mas do país”, avalia o presidente da Funed, Felipe Attiê.

PPP

No modelo da PPP, os serviços diretamente ligados à assistência de saúde, como atendimentos clínicos, seguem sob gestão da Fhemig, sendo oferecidos gratuitamente via Sistema Único de Saúde (SUS).

A atuação do parceiro privado será restrita aos serviços não assistenciais, como a gestão predial, os serviços de manutenção, rouparia, limpeza, segurança, recepção e alimentação, por exemplo.

Além disso, o investimento e o financiamento para a construção do Novo Complexo de Saúde são de responsabilidade do parceiro privado.

Esse modelo permite que as obras sejam concluídas mais rapidamente, e oferece maior eficiência nos serviços não assistenciais e não laboratoriais, possibilitando que os gestores dos hospitais se dediquem às atividades primárias de assistência em saúde e vigilância laboratorial.

A nova estrutura também vai impactar na eficiência e na produtividade da gestão e das atividades hospitalares, considerando a agregação promovida pelo Novo Complexo de Saúde e o acompanhamento de indicadores de desempenho.

Atualmente, a maioria dos serviços não assistenciais/laboratoriais já é terceirizada, mas por meio de contratos separados.

“Todos os serviços que não envolvem a saúde, como serviços prediais, de manutenção e limpeza, que geram uma série de contratos para o gestor público administrar, vão ser englobados em um único contrato com obrigações, métricas e gestão de desempenho a ser cumpridas. E isso gera ganhos na gestão logística e administrativa”, diz o diretor-presidente da Codemge, Thiago Toscano.

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Os estudos para estruturar a PPP serão coordenados pela Seinfra, ficando a cargo da Codemge a realização de estudos técnicos especializados. A SES-MG, a Fhemig e a Funed também participarão de todas as atividades do processo de estruturação da PPP.

“Estamos muito otimistas com esse projeto. O Estado de Minas Gerais já é uma referência na área de parcerias. Temos um dos mais bem-sucedidos programas de PPPs do Brasil: a primeira PPP prisional, uma das primeiras PPPs na área rodoviária. Agora, vamos avançar na área da saúde, seguindo o exemplo de referências nacionais”, avalia o secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno.

Modelo

A PPP do Novo Complexo de Saúde seguirá o mesmo modelo adotado em hospitais públicos já reconhecidos nacional e internacionalmente, a exemplo do Hospital Metropolitano do Barreiro, em Belo Horizonte, que conta com aproximadamente 460 leitos e realiza, por ano, em média, 850 mil exames de laboratório, 15,5 mil internações, 7,5 mil cirurgias e 100 mil exames de imagem.

Prazos

A partir do convênio celebrado, a modelagem da PPP vai ocorrer ao longo do ano de 2024. A elaboração do edital será precedida de uma consulta pública. As contribuições recebidas pela sociedade civil e demais interessados serão avaliadas, processadas e poderão ser incorporadas para aperfeiçoar o projeto.

Após a modelagem, será realizado um processo licitatório para contratar a concessionária da PPP. A expectativa é que o contrato seja assinado em 2025 e que a construção do futuro complexo seja finalizada até 2028.

Todo o processo será feito de forma transparente, com divulgação no Diário Oficial de Minas Gerais de cada etapa, conforme disposto pela legislação.

Integração dos hospitais

Como parte do escopo dos estudos técnicos, o Estado mapeou a possibilidade de integrar ao novo Complexo de Saúde atividades hoje realizadas nos hospitais Alberto Cavalcanti, Eduardo de Menezes, Odete Valadares e João Paulo II, todos localizados em Belo Horizonte. A intenção é propiciar um atendimento integrado mais ágil e com maior qualidade para a população.

Esses centros, atualmente, possuem estruturas físicas limitadas e antigas, com elevada complexidade de reforma e dificuldade de modernização. A definição desse processo de integração hospitalar, entretanto, será realizada apenas após amplo estudo do Estado, que envolve análise sobre as especialidades de saúde, número de leitos, vocação hospitalar, entre outros fatores.

Fonte: Agência Minas

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Brasil e Mundo

Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela

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Visitar Ouro Preto, no coração da mineiridade, é viajar no tempo. Fundada em 1711, essa joia do barroco brasileiro preserva a rica história da mineração (o ciclo do ouro no país), o encanto da literatura, foi nestas terras que Tomás Antônio Gonzaga viveu seu grande amor com Marília de Dirceu, inspirando uma das obras mais marcantes da literatura mundial, a genialidade de mestres como, Antônio Francisco Lisboa; o Aleijadinho, um dos maiores mestres da arte barroca no Brasil e claro, Tiradentes, uma figura central na história do Brasil, que tem uma forte conexão com Ouro Preto, antiga Vila Rica, que foi o cenário principal da Inconfidência Mineira, movimento de resistência à exploração colonial portuguesa.

Além disso Ouro Preto respira arte e festas. A cidade comemorou no último dia 18 de novemebro o aniversário de 210 anos de Aleijadinho, um evento que celebrou a arte, a cultura e a história da cidade. Durante uma visita na cidade, a nossa equipe conversou com o Ouro-pretano, Mauro Francisco de Souza Silva, conhecido por Mauro Amorim que é o organizador da 45ª  Semana do Aleijadinho 2024 e Coordenador do CPP da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Ouro Preto.

confira a entrevista abaixo com o coordenador da Semana da Aleijadinho, Mauro Amorim.

A riqueza cultural de Ouro Preto também pode ser vista nas galerias e exposições. Visitamos uma mostra de desenhos de um renomado artista local, falecido aos 94 anos; José Pio Monte.

“A Arte de JPio” é uma exposição, retrospectiva dos trabalhos artísticos e dos desenhos técnicos de Zé Pio e promove o resgate de peças industriais e a planificação de estruturas não mais existentes em Ouro Preto: o artista apresenta obras produzidas desde a década de 1970 nas técnicas óleo sobre tela, bico de pena, nanquim aguada, lápis e giz pastel. Na exposição que aconteceu na última semana desenhos em bico de pena despertaram ainda mais a paixão do público pelo artista. Durante a exposição, conversamos com o filho do artista, que compartilhou histórias emocionantes sobre o trabalho de seu pai e sua ligação com a cidade.

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confira o vídeo abaixo do engenheiro José Carvalho Monte, filho do artista Pio Monte, que ressalta o legado de seu pai, um dos maiores artistas do Brasil.

Outra experiência marcante foi a visita a uma mina histórica de extração de pedras preciosas e ouro. Apesar de sua beleza e riquezas naturais, Ouro Preto carrega em suas raízes uma história de exploração. Durante o auge do ciclo do ouro, milhares de pessoas ( inclusie crianças) foram escravizadas para trabalhar em condições insalubres, extraindo riquezas destinadas à Coroa Portuguesa. Essa herança de sofrimento contrasta com o esplendor de magia da cidade, que hoje se destaca como um dos maiores patrimônios históricos do Brasil. Para se ter uma ideia da crueldade, a expectativa de vida dentro das minas era inferior há 5 anos.

Com tanta história provavelmente deu água na boca e vontade de saborear essa cidade, e claro, Ouro Preto encanta também pelo paladar. A cidade oferece uma gastronomia rica e diversificada, com restaurantes que agradam a todos os gostos. Seja para um jantar romântico, um momento em família ou uma reunião entre amigos, os ambientes são aconchegantes e acolhedores. Além da tradicional e deliciosa comida mineira, há opções de culinária internacional que tornam a experiência ainda mais especial.

Com cerca de 74 mil habitantes, Ouro Preto une história, cultura e sabores únicos, sendo um destino que marca para sempre quem passa por lá. Fique atento para aproveitar sua viagem com responsabilidade e desfrute de tudo o que essa cidade extraordinária tem a oferecer e antes de pegar a estrada escoha sua pousada preferida e seja cauteloso na contratação de guias, nem tudo que se vê e ouve pode ser verdade, na dúvida: pesquise. Boa viagem!

 

Agradecimentos

Pousada Vila Rica e DukaAmorim

Saiba Mais sobre Tiradentes

Conexão de Tiradentes com Ouro Preto

• Inconfidência Mineira: Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos líderes do movimento que buscava a independência de Minas Gerais e a autonomia do Brasil em relação a Portugal. Ouro Preto, como capital da capitania, era o centro das discussões e conspirações da Inconfidência.
• Prisão de Tiradentes: Embora tenha sido capturado no Rio de Janeiro, muitas das articulações da Inconfidência aconteceram em Ouro Preto, onde residiam vários inconfidentes.

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Pontos Históricos Relacionados

1. Casa dos Contos: Era usada como casa de fundição e prisão temporária de alguns inconfidentes. Hoje é um museu que retrata a história da economia brasileira no período colonial.
2. Museu da Inconfidência: Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia, guarda documentos, objetos e memórias dos inconfidentes, incluindo homenagens a Tiradentes.
3. Igreja de São Francisco de Assis: Essa igreja barroca é uma das obras-primas de Aleijadinho e representa a riqueza e a religiosidade da época, contextos que influenciaram os movimentos sociais.

Legado de Tiradentes

Tiradentes é considerado um mártir da independência brasileira. Sua memória é honrada em Ouro Preto por meio de eventos culturais, como a Semana da Inconfidência, realizada em abril, e pelo reconhecimento do seu papel como símbolo de liberdade.

A cidade, com sua arquitetura colonial preservada, oferece uma viagem no tempo, permitindo compreender melhor os ideais e o sacrifício de Tiradentes em um momento crucial da história do Brasil.

greja Nossa Senhora da Conceição é uma das referências da arquitetura e da história de Ouro Preto. Depois de quase uma década em reforma, o santuário com os restos mortais do mestre Aleijadinho vai ser reaberto ao público, em Ouro Preto

Pintura de Manuel da Costa Ataíde no teto da Igreja de São Francisco de Assis.
Além das pinturas que dominam todo o teto, a Igreja de São Francisco de Assis ainda conta com adornos em ouro e prata e esculturas de Aleijadinho, escultor e arquiteto responsável também pelo projeto dessa mesma igreja. Aleijadinho (cujo nome de batismo era Antônio Francisco Lisboa), ao lado de Manuel da Costa Ataíde e Mestre Valentim, formou o principal grupo de artistas do barroco mineiro.

Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho. Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência.

Este relógio de fabricação inglesa pertencia a Joaquim José da Silva Xavier e estava com ele no momento da prisão. Foi leiloada pela coroa e passou pelas mão de particulares até 1953, quando JK o adiquiriu para o museu da Inconfidência. Ao lado um boticão que permitia a Tiradentes usar uma técnica rudimentar muito peculiar para o época que poucos conheciam para extrair dentes daqueles que visitam seu consultório.

Peças da forca utilizada para o suplício de Tiradentes

O Museu da Inconfidência cuida de obras do século XVII, XVIII e XIV é aberto ao público em horários disponivéis no site oficial.

Minas onde eram praticadas a extração de pedras preciosas: O lugar é uma verdadeira volta ao passado, quando o comércio de Ouro Preto, entre os séculos XVIII e XX, era voltado para a busca de metais e pedras preciosas. A visita à Mina da Passagem se difere das demais por ser uma mina industrial.

Não há informações sobre uma pintura de Tomás Antônio Gonzaga e Marília de Dirceu exposta na Casa do Ouvidor em Ouro Preto, mas aqui estão algumas informações sobre o poeta e a obra Marília de Dirceu:
Tomás Antônio Gonzaga foi um poeta que escreveu Marília de Dirceu, uma obra que conta a história do amor idealizado entre Dirceu e Marília.

A construção do século XVII abrigou a Ouvidoria de Vila Rica e foi residência do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga quando este exerceu o cargo de ouvidor-geral, de 1782 a 1788. Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu de Marília, expressão máxima do arcadismo brasileiro, é autor das Cartas Chilenas, poema satírico em forma de cartas. A casa de Gonzaga é um dos locais onde, provavelmente, se reuniam os inconfidentes, que planejavam a separação de Minas Gerais da Coroa Portuguesa e a criação de uma república. Tomás Antônio Gonzaga foi preso em 23 de Maio de 1789 e degradado para Moçambique onde advogou e foi juiz da Alfândega de Moçambique. Faleceu em 1810.

A Igreja de São Francisco de Assis é a igreja que pode ser vista da janela da casa de Tomás Antônio Gonzaga em Ouro Preto, Minas Gerais.

“Esta é a prensa utilizada em atividades topográficas, peça central da imprensa periódica de Ouro Preto. A história começou com o Copilador Mineiro, em 1823, e mais de 80 jornais foram publicados até 1889, com periodicidade irregular. Esses jornais marcaram uma era decisiva para o debate de ideias, abordando temas que iam das questões nacionais às provincianas. Conservadores, liberais, monarquistas, republicanos, abolicionistas e escravocratas se enfrentavam nas páginas, moldando a política e a literatura que ecoam até hoje.”

Imagem de Nossa Senhora das Dores esculpida na madeira, do artista mineiro Fernando Pedersini, foi exposta no Santúario Matriz Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto durante a exposição “Do Conto ao Ponto”.

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