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Suinocultura mostra sinais de recuperação em 2023

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A suinocultura brasileira está mostrou sinais de recuperação em 2023 após enfrentar um período de baixa rentabilidade, conforme indicações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A retomada se deve, em grande parte, ao desempenho favorável das exportações, à redução dos custos de produção e ao ajuste na oferta de animais.

O Cepea, vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), registrou um aumento significativo no preço do suíno vivo, com destaque para a região Sul, onde a oferta menor de animais impulsionou os valores.

A partir de um comunicado, o Cepea relatou que os elevados custos que pressionaram as margens de lucro do setor de 2018 a 2022 levaram muitos suinocultores, especialmente os de pequeno e médio porte, a reduzirem seus plantéis ou abandonarem a atividade.

No estado de Santa Catarina, líder na produção suína do país, o preço médio do suíno vivo até o dia 27 de dezembro de 2023 foi de R$ 6,22 por quilo, representando um aumento de 7,4% comparado à média de R$ 5,79 no mesmo período do ano anterior.

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Essa melhora nos preços ocorreu paralelamente a uma maior capacidade de compra dos produtores em relação aos insumos principais, como milho e farelo de soja, cujos preços caíram neste ano.

Ainda assim, os frigoríficos enfrentam desafios para transferir o aumento de custo do animal vivo para os preços da carne suína, em virtude da fraca demanda no mercado interno durante a maior parte do ano. O preço médio do quilo da carcaça especial foi de R$ 9,94 em 2023, o que é 3,8% superior à média de R$ 9,57 registrada no ano passado.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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