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Brasil registra um crescimento de 10,41% na área plantada de amendoim

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O Brasil registra um crescimento de 10,41% na área plantada de amendoim, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A leguminosa, antes secundária na rotação com a cana-de-açúcar, agora se destaca como opção lucrativa para produtores, impulsionada pela demanda internacional.

Atualmente, cerca de 60% da produção nacional é exportada, solidificando o país como um dos grandes exportadores de amendoim e seu óleo.

A expansão do plantio vai além do estado de São Paulo, tradicional centro produtor, alcançando Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

Contudo, o início da safra foi marcado por desafios devido a chuvas escassas, afetando o cronograma de plantio de muitos agricultores. O cultivo do amendoim requer investimento e manejo especializados.

A exportação de amendoim cresceu 4 vezes nos últimos dez anos. Apenas de 2019 a 2022, o crescimento das exportações foi de 40%, e o aumento da produção foi de 60%: alcançou quase 900 mil toneladas.

Em 2022, o Brasil exportou 285 mil toneladas de amendoim, o que fez o país ocupar o sexto lugar entre os exportadores do produto. As exportações geraram receita superior a US$ 330 milhões.

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Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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