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Rural

Cepea prevê preços estáveis para o arroz em 2024

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A expectativa para os preços internos do arroz em casca durante 2024 é de manutenção da estabilidade, sustentada principalmente pela redução nos estoques.

Esse cenário favorece custos e receitas para os produtores, gerando um clima de otimismo maior em comparação com a safra anterior, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

De acordo com pesquisas do Cepea, os preços do arroz alcançaram os maiores patamares históricos em termos reais, enquanto os custos foram pressionados. Isso cria a perspectiva de uma margem operacional favorável para os produtores.

Os pesquisadores do Cepea apontam para uma sazonalidade na oferta, prevendo um maior volume entre março e abril, o que pode temporariamente aumentar a disponibilidade no mercado interno, impactando os valores. No entanto, durante a entressafra, é esperada a manutenção dos preços em níveis estáveis.

Destacam-se dois pontos cruciais: alguns produtores enfrentaram a necessidade de replantio e custos adicionais com operações de máquinas, devido a chuvas intensas na região Sul e a casos de redução do potencial produtivo.

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Além disso, é importante ressaltar que a cultura do arroz tem enfrentado baixos retornos por anos. Portanto, a melhora na margem nesta temporada é vista apenas como um alívio para os produtores, e não necessariamente uma solução definitiva para os desafios estruturais que afetam o setor.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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