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Minas Gerais

Copasa inicia primeira fase das obras para universalizar coleta e tratamento de esgoto na Lagoa da Pampulha

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A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) iniciou a primeira fase de obras que integra o Plano de Ação da Bacia da Lagoa da Pampulha, elaborado pela empresa em parceria com as prefeituras de Belo Horizonte e de Contagem.

O objetivo do projeto Reviva Pampulha é universalizar os serviços de coleta e tratamento de esgoto na região, contribuindo para a revitalização de um dos cartões-postais da capital mineira.

Nesta primeira fase, a Copasa vai investir R$ 20 milhões na implementação de 22 quilômetros de redes coletoras, que possibilitarão que 800 imóveis tenham o esgoto tratado adequadamente.

As primeiras intervenções foram realizadas no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, e no Conjunto Habitacional Confisco, em Contagem, com a execução de cerca de 610 metros de rede coletora de esgoto.

Moradores dos dois bairros já estão recebendo visitas das equipes de mobilização social da Copasa, que atuam junto à população explicando os benefícios da interligação à rede de esgoto.

Essa ação faz parte do programa Engajar para Transformar, que também orienta sobre as obras necessárias nos imóveis para a interligação às redes da Copasa e sobre quais os procedimentos necessários para realizarem efetivamente a ligação de sua residência às redes públicas de esgoto.

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Investimentos

O Reviva Pampulha prevê investimentos de R$ 146 milhões para interligar 9.759 imóveis à rede de esgoto, contribuindo para eliminar o despejo de esgoto na Lagoa Pampulha, um Patrimônio Cultural da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e símbolo de Belo Horizonte.

Atualmente, na Bacia da Lagoa da Pampulha, mais de 99% da população já possui cobertura para prestação dos serviços de esgotamento sanitário e mais de 95% são atendidos com coleta e tratamento de esgotos.

Dos 5% dos clientes que não estão interligados às redes de esgoto da Copasa, 4% são denominados factíveis, ou seja, têm rede disponível, mas não estão conectados, e menos de 1% são denominados potenciais, que ainda não possuem sistema de esgotamento sanitário implantado, cujas obras estão previstas nas próximas fases do programa.

No Plano de Ação, a Copasa é responsável pelas obras de infraestrutura necessárias para a interligação dos 9.759 imóveis factíveis e potenciais da bacia ao sistema de esgotamento sanitário.

Licenciamento

Os municípios de BH e Contagem, por sua vez, terão papel importante na notificação dos moradores que se recusarem a aderir às redes disponíveis, bem como nos processos de desapropriação e licenciamento ambiental que se fizerem necessários para a implantação da infraestrutura da Copasa.

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Nesse contexto, por meio do projeto Reviva Pampulha, a Copasa realizará diversas ações, entre elas:

  • construção de redes;
  • obras de melhorias operacionais;
  • monitoramento de qualidade das águas dos córregos;
  • garantia da continuidade da prestação de serviço de esgotamento sanitário;
  • vistorias do Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos (Precend);
  • inspeção de lançamentos de águas pluviais nas redes coletoras;
  • operação da Estação de Tratamento de Águas Fluviais (Etaf) Pampulha;
  • atuações socioambientais;
  • ações de publicidade;
  • comunicação social.

O terceiro relatório de acompanhamento do programa será publicado até o final de janeiro de 2024, com os avanços realizados pela Copasa no último trimestre de 2023, no Reviva Pampulha – um site de notícias para que toda a população possa acompanhar as ações da empresa para a universalização da coleta e tratamento de esgoto na bacia da Pampulha.

O objetivo da companhia é promover mais transparência nos trabalhos que vêm sendo executados visando a revitalização da Lagoa da Pampulha.

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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