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Pesquisa da Universidade de Goiás, mostra os efeitos nocivos dos agrotóxicos na saúde dos trabalhadores rurais

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Uma pesquisa da Universidade Federal de Goiás (UFG) expôs os efeitos nocivos dos agrotóxicos na saúde dos trabalhadores rurais do estado. Goiás é o terceiro maior consumidor desses produtos no Brasil, país líder mundial no uso de veneno nas lavouras.

No último ano, o estado registrou 480 casos de intoxicação por agrotóxicos, um número alarmante que alerta para os riscos não só à saúde humana, mas também ao meio ambiente.

O estudo da UFG acompanhou o tratamento de pacientes no Hospital Araújo Jorge, em Goiânia, e avaliou os prontuários médicos de 1.453 pessoas entre 2010 e 2021.

Segundo Daniela de Melo e Silva, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFG, a análise revelou um quadro alarmante: “A maioria desses trabalhadores chega ao serviço de saúde já muito doente. Entre 85% e 90% das pessoas acompanhadas no projeto vieram a óbito”.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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