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Rural

2023 foi ano de grandes desafios para a pecuária leiteira

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A produção de leite enfrentou ao longo de 2023 obstáculos que demandaram uma gestão criteriosa para manter sua lucratividade. Problemas como variações nos preços, sustentabilidade ambiental, gestão de resíduos e uso consciente de recursos naturais, além da atenção à saúde dos animais e das pessoas, afetaram a indústria leiteira. Manter altos padrões de higiene e segurança alimentar tornou-se uma prioridade constante, destacando a importância de protocolos rigorosos.

Tudo isso levou muitos produtores a sair da atividade vendendo seus animais ou até mesmo suas propriedades rurais. Para quem persistiu, o ano exigiu um controle minucioso dos custos e a implementação de medidas preventivas de doenças, destacando-se a mastite e as pneumonias, enfermidades que tendem a aumentar durante períodos de clima quente e chuvoso.

EMBRAPA – Pesquisas da Embrapa Gado de Leite, ajudaram a identificar e tratar doenças como a mastite subclínica, que aumenta nos períodos de muitas chuva (como os ocorridos no Sul) e que afeta as glândulas mamárias e provoca redução na produção de leite entre 25% e 42%, em comparação com glândulas saudáveis.

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A mastite, causada por múltiplas bactérias, representa um desafio sanitário crucial na pecuária leiteira. Durante a lactação, a mastite contagiosa surge devido à falta de higiene durante o processo de ordenha, enquanto a mastite ambiental é transmitida do ambiente para o animal.

E não é apenas essa enfermidade que preocupa durante os períodos de calor e chuva. As condições climáticas, especialmente agravadas pela instabilidade e extremos causados pelo fenômeno climático El Niño, também contribuem para o aumento dos casos de doenças respiratórias.”

Outro problema é a pneumonia, uma preocupação adicional nos rebanhos leiteiros, principalmente entre os animais jovens. Sua ocorrência pode estar relacionada a distúrbios respiratórios e artrite em animais adultos, além de casos de otite e pneumonia em bezerros.

Condições ambientais favoráveis para o micoplasma, o agente causador da pneumonia, incluem ambientes úmidos e mal ventilados, frequentemente contaminados por resíduos de leite ou fluidos uterinos.

Fonte: Pensar Agro

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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